Corinthians empaca com Love e Boselli e acaba derrotado pelo Novorizontino

Vagner Love e Boselli não funcionaram juntos no ataque (é verdade também que faltou companhia), e o Corinthians acabou derrotado pelo Novorizontino, na casa do rival, por 1 a 0. 

O Timão segue em terceiro no grupo C do Paulista, com campanha irregular. A equipe de Novo Horizonte assume a liderança provisória do grupo B, até o Palmeiras jogar, na segunda. 

Ataque de peso atola

Fabio Carille testou um time com Vagner Love e Boselli na frente. O brasileiro tendia a jogar mais centralizado, muitas vezes como um falso 9, enquanto o argentino tentava aparecer mais pelo lado. Mas nenhum dos dois tinha posição fixa. 

Tentando municiá-los, estavam Araos e Matheus Vital. Os dois, também, tinham funções defensivas, para não deixar o time aberto. Os volantes, mais fixos, eram Ramiro e Gabriel. Assim o Corinthians buscava ameaçar. 

Só que o Timão ameaçou muito pouco. Além de ter sofrido com ataques da equipe de Novo Horizonte, fez muito pouco no setor de criação. 

Love só teve boa chance depois dos 30 minutos, e após um chutão de Cássio. O atacante ganhou no corpo da marcação e finalizou, parando em boa defesa de Vagner.

A grande chance do primeiro tempo foi dos donos da casa. Cléo Silva conseguiu achar Jean Patrick na cara do gol, mas o meia furou, de frente para Cássio, e jogou fora o lance. 

Drama lento

O segundo tempo não foi menos preocupante para os alvinegros. Logo nos primeiros minutos, o Novorizontino ameaçou em sequência de escanteios. 

Carille foi tentando modificar as peças que não deram certo no setor da criação. Primeiro tirou Araos, e depois Matheus Vital. Clayson e Pedrinho tentaram dar cara nova ao time. 

As alterações, porém, não surtiram efeito. Afinal, no segundo tempo, pouca coisa surtia. Era uma partida dura (de se assistir) e lenta (de dar sono).

A emoção ficou mesmo para os minutos finais da partida e, faltando quase cinco minutos para o fim, Murilo Henrique abriu o placar após certa pressão dos donos da casa. O jogo acabou com gritos de "olé", e gosto amargo para os corintianos.