O São Paulo bem que tentou no Morumbi, mas freou na defesa corintiana e não evitou o 0 a 0 com o Corinthians na primeira partida da final do Paulista.
A decisão fica sem vantagem para nenhum dos lados para o jogo da volta, no próximo domingo, em Itaquera.
O clássico tinha um São Paulo com mais atenção a bola. Com maior posse, a equipe de Cuca criou as melhores chances de um primeiro tempo não tão empolgante.
O Corinthians teve em Cássio, como de costume, um dos destaques. Clayson, na frente, era o homem que mais trabalho dava para a defesa são-paulina, com dribles e jogadas velozes.
As chances de gol, entretanto, ficaram do outro lado. Everton Felipe foi nome ativo no Tricolor e foi o primeiro a dar trabalho para Cássio, em arremate aos 16.
Everton Felipe também pediu um pênalti. O ponta mandou arremate e viu a bola desviar em Ralf. O pedido era de mão, mas, depois de análise do VAR, a arbitragem marcou só escanteio.
O melhor lance da primeira parte saiu já aos 47. Depois de cobrança de escanteio, Arboleda mandou para o gol e Cássio fez a defesa. O goleiro ainda tirou com o pé para evitar o gol.
Buscando mais criatividade no segundo tempo, Cuca mandou Hernanes para o jogo. O meia se mostrou importante também nas bolas paradas e em tentar chutes de fora da área.
O São Paulo ficava ainda mais com a bola, mas o Corinthians se fechava bem. Quando ia ao ataque, o Timão usava e abusava de cruzamentos. Aos 18, Gustavo quase marcou de cabeça.
Nenê foi outro a ser lançado no jogo, e teve oportunidade pouco depois de ter entrado, mas não pegou na bola. O ataque são-paulino tentava furar a defesa corintiana.
O Tricolor apostava na bola pelo alto, enquanto Hernanes seguia tentando chutes de fora. Aos 37, o meia chegou perto de abrir o placar do clássico.
Os donos da casa foram o time que mais tentou evitar o 0 a 0, mas, após certa polêmica por reclamação de pênalti em cima de Henrique, do Corinthians, e eterna consulta ao VAR, o jogo acabou mesmo sem gols.
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