Didier Drogba é uma lenda na Costa do Marfim e no Chelsea, e chegou a ter proposta para terminar a carreira no Corinthians. O atacante preferiu seguir para o Phoenix Rising, de liga menos relevante nos Estados Unidos, a USL, com a justificativa de pensar a "longo prazo".
Homenageado em evento de premiação dos melhores da temporada na França, Drogba atendeu aos repórteres e conversou sobre o futebol brasileiro, explicando os motivos da recusa ao Corinthians em 2017.
"O que aconteceu foi que eles fizeram uma oferta, não foi a única oferta que eu tive. Claro que é um clube grande e eu tenho muito respeito pelo Corinthians e pelos meus irmãos brasileiros, mas eu decidi ir por outro caminho ser co-proprietário de um clube, agora sou dono de um clube. Minha visão foi a longo prazo, não apenas uma visão de um ou dois anos, Foi por isso que eu decidi ir para os Estados Unidos e abraçar esse desafio", argumentou, lembrando que o projeto no Phoenix previa uma parceria com a equipe, já pensando no seu futuro fora dos gramados.
Drogba não escapou das perguntas sobre Neymar, do Paris Saint-Germain. O ex-atacante disse ter contato esporádico com o brasileiro, e lamentou a sequência de lesões que o afetaram nas duas últimas temporadas, deixando elogios pela "coragem" como que retornou depois de longa inatividade e pela qualidade em campo.
"Ele continua sendo um dos melhores do mundo e quando ele está jogando você pode ver a diferença que ele faz para o time em campo", resumiu.
Sobre os brasileiros da Premier League, Drogba deixou elogios ao trio Roberto Firmino, Gabriel Jesus e Richarlison, especialmente para o jogador do Liverpool.
"Pra mim é difícil porque eles são colegas, atacantes, cada um tem suas qualidade. Hoje o Firmino joga um pouco mais e ele também é um pouco mais decisivo, porque ele tem mais oportunidades. Mas eu penso que o Brasil tem muitas chances com os três atacantes. Todos os clubes, todos os treinadores sonham em ter esse trio de ataque", comentou.