Na estreia de Jorge Jesus como técnico do Flamengo, em um jogo oficial, a equipe carioca foi até a Arena da Baixada para enfrentar o Athletico e um grande tabu de ter vencido apenas um jogo em Curitiba nos últimos 20 anos. Com a bola rolando, o Furacão teve três gols anulados, pressionou, mas ficou apenas no empate. Um gol para cada lado e um pouco de polêmica neste jogo de quartas de final da Copa do Brasil.
Com o empate, segue tudo aberto para o jogo de volta, que acontece na próxima quarta-feira, no Maracanã.
Como de costume nos jogos disputados na Arena da Baixada, o Athletico Paranaense partiu para a pressão sobre o Flamengo nos primeiros minutos de jogo. No entanto, a primeira finalização de perigo da partida foi do time carioca. Aos três, Bruno Henrique foi ao fundo e cruzou rasteiro. A Bola sobrou para Vitinho, que encheu o pé e tirou tinta da trave paranaense.
A resposta do Furacão veio pouco depois com Rony, mas o atacante foi bloqueado pela defesa adversária. Os athleticanos tinham o controle das ações e chegavam sempre através dos lançamentos longos.
Aos 11, um lance que gerou polêmica. Marcelo Cirino pressionou a saída de bola flamenguista e forçou Diego Alves a sair e pegar a bola com as mãos. Seria uma jogada normal, mas o arqueiro do Fla interceptou a pelota fora da área. O jogo seguiu.
O time da casa continuou dono das ações e chegou a abrir o placar, mas não valeu. Márcio Azevedo recebeu pelo lado esquerdo e cruzou para Marco Rubén testar para o fundo do gol. Porém, no início da jogada, o lateral-esquerdo athleticano estava em posição de impedimento.
Os comandados de Tiago Nunes, de forma insistente, chegaram às redes outra vez e, assim como na primeira oportunidade, também foi anulado. O argentino Marco Rubén completou cruzamento de Jonathan pela direita e botou para dentro. Entretanto, momentos antes, o centroavante recebeu na área em posição de impedimento. Nada feito.
Enquanto o Flamengo ia para o ataque de forma muito esporádica, os paranaenses seguiram crescendo. O primeiro tento só não saiu, pois Diego Alves apareceu para defender as finalizações de Nikão e Bruno Guimarães. E Lucas Halter, que apareceu livre na pequena área, mas mandou por cima.
No segundo tempo, assim como no início do jogo, foi do Flamengo a primeira finalização perigosa. Logo aos três, Arrascaeta descolou um belíssimo passe para Gabigol, que entrou livre, mas parou em grande defesa do goleiro Santos.
Quem não faz... no minuto seguinte, após cobrança de escanteio pela direita, a zaga carioca não afastou e Léo Pereira apareceu na segunda trave para completar para o fundo do gol. Esse valeu: 1 a 0.
Aos 11, o VAR, que andava sumido, resolveu dar as caras. Depois de reposição do goleiro athleticano, Marco Rubén dividiu com Rodrigo Caio e a bola sobrou limpa para Cirino, que invadiu a área e caiu pedindo toque de Renê. Quando a bola parou, o arbitragem foi consultar o árbitro de vídeo, e, passados quase cinco minutos, marcou falta do argentino no início da jogada.
Os comandados do português Jorge Jesus conseguiram o empate. Aos 19, Renê cobrou lateral pela esquerda e a bola chegou até Gabriel Barbosa. O camisa 9 girou sobre a marcação de Léo Pereira e, com um toque sutil, encobriu Santos e deixou tudo igual no marcador.
A resposta do Furacão veio com Marco Rubén e Bruno Nazário, mas a bola insistia em não entrar em Curitiba. Quando ela entrou... dá para adivinhar o que aconteceu? Sim! O tento foi anulado mais uma vez, o terceiro na partida. Desta vez, Bruno Guimarães lançou para Rony, que cruzou para a finalização certeira de Cirino. Porém, o camisa 7 do Furacão estava impedido no início do lance.
Nos instantes finais, o Athletico Paranaense ainda buscou uma última pressão, mas de nada adiantou. Fim de jogo e tudo igual no primeiro jogo das quartas de final. Tudo aberto para o jogo de volta.
1-1 | ||
Léo Pereira 50' | Gabriel Barbosa 65' |