Para eliminar Emelec sem pênaltis, Fla tem que fazer o que só conseguiu contra venezuelanos

Para eliminar o Emelec nesta quarta-feira, no Maracanã, o Flamengo terá de vencer dois fantasmas: o dos recentes fracassos em casa em mata-mata de Libertadores e o da necessidade de conseguir um resultado que só aconteceu contra equipes venezuelanas nesta fase do torneio. 

Depois da derrota por 2 a 0 fora de casa, o Rubro-Negro precisa, para se classificar sem depender dos pênaltis (e pênaltis vêm sendo um ponto fraco do time), vencer por três gols de diferença. E isso, na fase de mata-mata da Libertadores, só aconteceu duas vezes. 

Em 1991, nas oitavas de final da Libertadores, o Flamengo recebeu o Deportivo Táchira e se classificou enfiando 5 a 0 nos venezuelanos no Maracanã, contando com dois gols de Marcelinho Carioca. Já em 1993, novamente nas oitavas, o Rubro-Negro voltou a golear um venezuelano: 8 a 2 no Minervén, e Marcelinho mais uma vez deixou sua marca. 

Fora estes dois confrontos, o Fla nunca venceu um rival por três ou mais gols de diferença em casa na fase de mata-mata. Por outro lado, sofreu com recentes vexames em casa, decepcionando sua torcida. 

Em 2018 mesmo, o clube da Gávea levou de 2 a 0 do Cruzeiro e acabou eliminado. Indo mais para trás, não tem como não lembrar da vitória de La U, de Montillo e Vargas em 2010; e dos 3 a 0 do América do México, na despedida de Joel que virou festa de Cabañas em 2008. São fantasmas que têm que ficar para trás. Nesta quarta, há mais uma chance para isso.