Jorge Jesus tranquilizou o torcedor do Flamengo. O técnico não vai deixar o clube, ao menos não por conta da violência no Rio de Janeiro, possibilidade que chegou a ser comentada em um canal de TV de Portugal.
O jornalista Rui Santos, da SIC Notícias, causou alvoroço na Gávea ao dizer que Jesus estaria de saída já em janeiro por conta da violência na cidade. Inicialmente, Jesus preferiu não comentar a possibilidade, mas agora descartou ter pensado no assunto, em entrevista à Globo.
"Eu não quero ser o transmissor de coisas que eu não vejo. Mas é o que se fala: 'Mister, não ande com relógio, não ande com colar'... Mas não quero falar disso porque me sinto normal, me sinto bem. Mas aquilo que se fala lá fora é o fim do mundo. Se um dia eu tiver que sair do Flamengo, nunca será por causa disso. Nunca! Porque esses problemas, se eles existem, eu estou lá para combater. Eu não saio, estou lá", explicou.
Jesus tem contrato até junho de 2020 e não descartou sair antes, mas a motivação seria diferente. O técnico avisou que, se sentir interferência ou pressão externa no seu trabalho, pode pedir a conta mais cedo.
"Sou capaz de sair por outras coisas muito, muito, muito mais fáceis. Que tem a ver com a minha decisão de treinador. Quem trabalha comigo sabe como eu sou. Eu decido. O clube não é meu, tem um presidente acima, uma administração, mas na equipe sou eu que mando. E quando há qualquer coisa que não é como quero, eu vou embora", alertou.