A Copa do Brasil é vermelha e preta! Após vitória por 1 a 0 no jogo de ida, em Curitiba, o Athletico Paranaense foi até o Beira-Rio, em Porto Alegre, precisando apenas de um empate diante do Internacional para conquistar a Copa do Brasil. Com a bola rolando, o Inter foi todo ataque. Com o time colorado exposto, Léo Cittadini deixou a taça mais perto da Arena da Baixada e abriu o placar. O time gaúcho tentou ir atrás, mas parou por aí. Nos acréscimos, Marcelo Cirino fez jogada de gênio e passou para Rony marcar o gol do título: 2 a 1.
Com a nova vitória, o Furacão leva a melhor no agregado, vencendo por 3 a 1, e garante, pela primeira vez em sua história, o título da Copa do Brasil. A conquista garante os paranaenses na próxima edição da Copa Libertadores da América, além de uma premiação avaliada em R$ 52 milhões.
Em um Beira-Rio pulsante, o jogo começou com todos os ingredientes de uma grande decisão. Nervosismo, excesso de vontade e muitas faltas marcaram os instantes iniciais.
Logo no primeiro minuto, Wellington Silva fez jogada pela esquerda e levantou na área. Guerrero ajeitou de cabeça e Nico López saiu na cara do goleiro Santos, que defendeu forte finalização e salvou o Furacão.
Enquanto a equipe colorada buscou a pressão a todo momento, o time visitante optou por valorizar a vantagem construída no jogo da ida, à espera de uma oportunidade para contragolpear. Aos 19, Wellington Silva passou para Guerrero na entrada da pequena área. O camisa 9 ajeitou para Nico, que perdeu o ângulo e buscou o cruzamento. Na área, Patrick chegou junto com Wellington Silva e cabeceou para fora.
Até que aos 23 minutos, Rony começou boa jogada pela esquerda e acionou o argentino Marco Ruben dentro da área. O camisa 9 tocou para o meio e encontrou Cittadini, que, em grande posição, se livrou da marcação e bateu colocado, deslocando Marcelo Lomba e abrindo o placar para o Athletico em Porto Alegre.
O Colorado, porém, não sentiu o gol sofrido e chegou ao empate pouco depois. Nico López cobrou pela direita, e deu início a uma grande confusão na área rubro-negra. Depois do bate-rebate, Rodrigo Lindoso cabeceou na trave, e, na sobra, Nico López mandou para o fundo das redes, deixando tudo igual no marcador.
Nos minutos finais, o Inter voltou a pressionar intensamente os paranaenses. A chance mais clara foi criada por Patrick. O volante recebeu pela esquerda e tentou o cruzamento. A bola tomou a direção do gol e quase complicou a vida de Santos.
Na volta do intervalo, buscando aumentar ainda mais seu volume ofensivo, o técnico Odair Hellman sacou o volante Patrick e mandou a campo o atacante Rafael Sóbis.
Do outro lado, a estratégia do Athletico Paranaense seguiu a mesma: duas linhas com quatro defensores, buscando recuperar a posse da bola para explorar a velocidade de Rony pelas beiradas do campo.
O tempo foi passando e os gaúchos foram acumulando chances para virar o placar. Wellington Silva, Rafael Sóbis e Victor Cuesta tiveram chances, mas desperdiçaram.
O relógio se tornou um verdadeiro inimigo para o Colorado, que precisava de mais um gol para levar a decisão para os pênaltis. Com o passar do tempo, a ansiedade e o nervosismo passaram a tomar conta e os erros começaram a aparecer para os donos da casa, que não conseguiram repetir o volume aplicado na primeira etapa.
Nos minutos finais, o Inter partiu para o abafa e abriu espaço para o contragolpe paranaense. Quis os deuses do futebol que, no último minuto, Marcelo Cirino, que entrou na segunda etapa, fez uma jogada genial, desmoralizou Rafael Sóbis e Edenilson, passou por mais um marcador e rolou para Rony, que pegou de primeira e decretou o título inédito para o Athletico Paranaense. Golaço! Vibra, Furacão! O mais novo campeão da Copa do Brasil.
1-2 | ||
Nicolás López 31' | Léo Cittadini 24' Rony 90' |