O dia foi de reuniões para o Conselho da Conmebol. Além da definição do Maracanã como sede da final da Libertadores de 2020, e do Mario Kempes como palco da decisão da Sul-Americana do mesmo ano, os cartolas trataram de como dividir as vagas no Mundial de Clubes de 2021, o primeiro disputado com 24 clubes.
Uma das propostas do presidente Alejandro Domínguez é o retorno da Supecopa dos Campeões da Libertadores, torneio disputado na década de 1990 apenas entre os times que já foram campeões da Libertadores. Duas das seis vagas sul-americanas no Mundial viriam da Supercopa, que poderia voltar já em 2020.
Neste formato de divisão de vagas, os campeões da Libertadores de 2019 e 2020 garantiriam vagas no Mundial, assim como os campeões da Sul-Americana no mesmo período. A Supercopa, inicialmente pensada para acontecer entre dezembro do próximo ano e janeiro, daria as outras duas vagas.
Todos os clubes com ao menos um título da Libertadores poderiam disputar a competição, exceto em caso de equipes campeãs da Libertadores ou Sul-Americana em 2019 e 2020. Se um mesmo time for campeão da Libertadores e da Sul-Americana (ou de um mesmo torneio mais de uma vez), a vaga aberta passa a vir também da Supercopa.
A proposta ainda estará sob análise do conselho e deve ser definida no próximo mês, em nova reunião. A CBF, em um primeiro momento, é contra a medida, já que os jogos aconteceriam no período de férias no Brasil, complicando ainda mais o calendário nacional.
A Supercopa dos Campeões da Libertadores foi disputada de 1988 até 1997 e tem no Cruzeiro e no Independiente, da Argentina, os maiores campeões, com dois troféus cada. O São Paulo é o outro campeão brasileiro.