Rogério Ceni voltou ao Fortaleza depois de uma passagem frustrada pelo Cruzeiro, o que não significa que tem a permanência garantida para 2020. O técnico prefere não pensar no assunto antes do fim do Brasileiro e lembrou o desgaste emocional pelo qual passou na atual temporada.
Além de conquistar a Série B, Rogério Ceni conquistou também o carinho da torcida do clube. No entanto, o convite do Cruzeiro fez Ceni abandonar o seu trabalho na equipe para tentar a sorte em Minas. Não deu certo. O ex-goleiro acabou por aceitar um convite para retornar ao Tricolor de Aço. O futuro, no entanto, ainda é indefinido.
"Quando eu aceitei vir para cá, eu estava cansado, desanimado. Pela situação inesperada que vivi. Vim pelo Fortaleza, pela cidade, pelos amigos, pelos grandes parceiros, pelos atletas, pelo presidente que pediu para eu vir para cá", confessou.
"Eu gosto muito daqui, vou ser sincero. Gosto do time e tento brigar muito com eles pela melhoria de estrutura, porque se a gente permanecer na Série A ou conseguir um objetivo maior, não pense que as vitórias de hoje façam a cobrança de amanhã ser menor. Pelo contrário. Quando você fica na Série A, todo mundo espera uma campanha melhor no outro ano. Não parei para pensar nisso (na permanência)", reconheceu, tranquilizando o torcedor sobre o futuro do clube, com ou sem Ceni no comando.
"O Fortaleza já caminha com suas próprias pernas. Independente do profissional que aqui esteja, tem condição de dar prosseguimento ao trabalho aqui", resumiu.