Com 12 jogos disputados na temporada, o Santos ainda não repetiu uma escalação sequer com Jesualdo Ferreira no comando do clube. Motivo? É possível listar algumas dificuldades encontradas pelo técnico português neste início de 2020.
A primeira delas, e que foge a alçada de Jesualdo, é o fator lesão. O Alvinegro Praiano tem sofrido bastante com baixas desde que a bola começou a rolar. Já na estreia do Paulistão, Marinho, uma das principais opções ofensivas do elenco, saiu lesionado no empate diante do Red Bull Bragantino, na Vila Belmiro.
Além dos problemas físicos, o comandante santista tem aproveitado este momento inicial para fazer alguns testes em seu elenco. Para se ter uma noção, de todos os jogadores do grupo atual, somente Jean Mota e o jovem Renyer não foram titulares em algum momento do ano.
Da equipe ideal que está à procura, o setor defensivo é o único que parece estar no caminho do que deseja o treinador. Com o retorno de Lucas Veríssimo, que também sofreu com lesões, Jesualdo Ferreira aponta para uma defesa com: Pará, Veríssimo, Luan Peres e Felipe Jonatan.
Do meio para frente, porém, o português encontra seu maior desafio: encontrar o equilíbrio para ser agressivo com a bola, e eficaz na recomposição sem a pelota.
Até o momento, tentativas não faltaram. Na maior parte do tempo jogando em um 4-3-3, Jesualdo também viu sua equipe dar boas respostas no 4-4-2, com Sasha sendo peça importante no municiamento para um ataque com Soteldo e Yuri Alberto (ou Raniel).
A expectativa é que, por conta da paralisação forçada devido ao surto do novo coronavírus, Jesualdo tenha seu elenco completo à disposição, com exceção do volante Alison, que, lesionado, ainda não tem previsão de retorno. Com isso, torna-se questão de tempo o encaixe do Santos de acordo com o que pensa o novo comandante. Que seja breve.