Ángel Di María ficou no banco no encontro entre Argentina x Alemanha, que deu o título mundial aos alemães no Maracanã. O argentino queria ter estado em campo, apesar de ter recebido uma carta do Real Madrid para não jogar.
Em entrevista ao canal Telefe da Argentina, o Fideo lembrou da lesão que acabou o deixando de fora da decisão da Copa. Di María queria muito ter estado em campo...
"As três pessoas que sabem a verdade são o doutor Daniel Martínez, Alejandro Sabella e eu. Vinha com algumas dores desde o jogo contra a Bélgica, estava quase pronto, uns 90%. A perna não estava bem, mas eu queria jogar, não me importava nada se ia voltar ou não a jogar futebol. Era uma das coisas que tinham me dito (que poderia não jogar mais futebol). Mas não podia deixar passar, a final do Mundial era a minha final", começou a dizer o argentino, hoje no PSG.
Di María recordou ainda que o Real Madrid, que acabou o negociando com o Manchester United, chegou a enviar uma carta para que não jogasse a decisão.
"Eu sabia que queriam me vender. Então chegou a carta. Daniel me deu e disse que era do Real Madrid, mas não quis nem olhar para ela e rasguei", garantiu Fideo. A decisão, então, ficou com Sabella.
"Fui falar com Sabella e, chorando, disse que não estava a 100%. Sabia que ele gostava de mim e queria que jogasse, mas queria também o melhor para a equipe. Ia me dar uma injeção, porque queria tentar, e depois da reunião decidiu finalmente que iria jogar Enzo Pérez no meu lugar", finalizou.
Sem Di María, a Argentina perdeu para a Alemanha por 1 a 0, na prorrogação, com gol de Mario Götze.
1-0 Pro. | ||
Mario Götze 113' |