Um dos maiores imbróglios no Atlético Mineiro desde o início da temporada, o caso Cazares segue com futuro indefinido. Do desejo de saída até uma negociação frustrada com o mundo árabe, o meia se aproxima do fim de contrato.
O diretor de futebol do Galo, Alexandre Mattos, em entrevista à Band, revelou que a permanência ou não do equatoriano dependerá do crivo da diretoria e, principalmente, do técnico Jorge Sampaoli.
““A gente tem que esperar o dia a dia. Não consegui ter o dia a dia necessário, e nem o Sampaoli, para avaliação daquilo que ele imagina de jogo e se o Cazares pode ser importante ou não naquilo que ele entende", disse.
"Já cansei de trabalhar com treinador que fala: ‘Olha, esse jogador eu não quero’. Eu nem estou falando que é o Cazares, só estou dando um exemplo. Aí, passam uma, duas, três semanas de treinamento, o jogador que talvez sairia virava o ‘queridinho’. O próprio Sampaoli disse publicamente que não queria o Sasha, e o Sasha se transformou num dos principais jogadores do Santos no Campeonato Brasileiro. E ele reconheceu isso publicamente e pediu desculpa”, concluiu Mattos.
Cazares tem contrato válido até dezembro de 2020. A partir de junho, pode assinar um pré-contrato com qualquer outro clube e deixar a Cidade do Galo sem custos em 2021.