O Cruzeiro levou mais um “não” em sua busca incessante por um novo treinador. Nesta quinta-feira, a quarta negativa veio do técnico Marcelo Chamusca, que comanda o Cuiabá, líder da Série B do Brasileirão. Porém, após outro contato frustrado, a diretoria celeste voltou seus esforços para acertar com Felipão, que já havia rejeitado uma proposta num primeiro momento, mas voltou a negociar com os mineiros.
De acordo com informações do jornalista Jaeci Carvalho, o empresário e conselheiro do clube Pedro Lourenço pode ter papel vital na viabilização de um possível retorno de Scolari, que foi treinador cruzeirense em 2000.
Nos últimos três dias, após a demissão do técnico Ney Franco, o clube celeste, mesmo com todas as dificuldades em campo e fora dele, tem se esforçado para encontrar um substituto à altura para assumir o comando da Raposa. Mas não está nada fácil.
Antes da recusa de Chamusca, que, mesmo com uma proposta salarial melhor dos mineiros, optou pela sequência do trabalho no Cuiabá, e de Luiz Felipe Scolari, Lisca, do América Mineiro, e Umberto Louzer, da Chapecoense, também acenaram negativamente.
Enquanto não acerta com o novo técnico, o Cruzeiro será treinado pelo auxiliar Célio Lúcio e pelo preparador físico Rodrigo Saar, integrantes da comissão fixa celeste. O próximo compromisso será na sexta-feira, às 21h30 , no Mineirão, contra o Juventude, pela 16ª rodada da Série B. O time atualmente é o vice-lanterna da segundona, com apenas 12 pontos.