Tentando sair do abismo na Série B, o Cruzeiro, que ainda não teve Felipão à beira do campo, recebeu o Juventude, no Mineirão, na noite desta quinta-feira, e, após atuações iluminadas dos goleiros, empatou em 0 a 0. Com a bola rolando, Fábio pegou um pênalti para a Raposa, enquanto Carné operou milagres para os jaconeros.
Com o resultado, o time celeste, que foi comandado pelo interino Célio Lúcio, chega a 14 pontos e permanece na vice-lanterna da segundona. Enquanto a equipe gaúcha soma 24 e ocupa a quinta colocação.
Com a bola rolando, a primeira grande chance foi do Juventude. Logo aos seis, Renato Cajá cobrou falta pela direita, a bola foi desviada, e Rafael Luiz cortou com o braço. O árbitro, com a ajuda do auxiliar, demorou, mas marcou o pênalti. Na cobrança, Cajá bateu no canto, mas Fábio foi buscar. Grande defesa!
Após a oportunidade desperdiçada, o time visitante optou por uma postura mais reativa e recuou suas linhas à espera de um erro do ataque cruzeirense para contragolpear.
Mesmo com espaço para trabalhar a bola, o Cruzeiro encontrou muita dificuldade para acelerar o jogo e criar espaços para finalizar. Com isso, Marcelo Carné, goleiro jaconero, pouco foi acionado na primeira etapa.
O quarteto ofensivo celeste, formado por Maurício, Airton, Régis e Sassá, não conseguiu se aproximar nos primeiros 45 minutos e, apesar da tentativa de buscar o jogo, o duelo foi para o intervalo com o placar zerado.
Na volta do intervalo, o Cruzeiro entrou mais ligado, acelerou o jogo e passou a criar diversas chances para inaugurar o marcador em Belo Horizonte. Aos oito, Régis recebeu na área e bateu com desvio. O goleiro já estava vendido, mas a zaga chegou para afastar o perigo.
Tendo o relógio como inimigo, o interino Célio Lúcio mandou a campo Marcelo Moreno e Welinton, na tentativa de intensificar ainda mais a pressão no campo de ataque. Logo na primeira jogada do boliviano em campo, o centroavante testou para grande defesa de Carné.
A Raposa ensaiou uma pressão e voltou a tentar pelo alto. Desta vez, o zagueiro Ramon aproveitou cruzamento da esquerda e testou firme. De forma plástica, o goleiro do Juventude protagonizou mais uma linda intervenção.
Nos minutos finais, o Cruzeiro foi com todas as suas forças para o último abafa, mas não conseguiu marcar. Na melhor chance, já nos acréscimos, Claudinho apareceu com espaço na área adversária e bateu para fora. A Raposa pressionou, martelou, incomodou, mas não conseguiu evitar mais um tropeço na Série B: 0 a 0.
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