O placar da noite marcou 5 a 1 a favor do São Paulo contra o Binacional, mas o clima após a partida esteve longe de ser de festa. Eliminado antecipadamente da Copa Libertadores, o Tricolor Paulista ainda está longe de sua melhor forma, como reconheceu o técnico Fernando Diniz.
O momento é até positivo no Morumbi, depois de um período em que o cargo de Fernando Diniz esteve ameaçado. O treinador agora conta com seis jogos de invencibilidade em sua defesa, o que não significa imunidade às críticas. E o próprio não está satisfeito com a falta de regularidade da equipe.
"A gente tem que ser um time mais constante, não só nos dois tempos, mas como de uma partida para a outra", resumiu, ao comentar a variação do desempenho durante a goleada por 5 a 1.
"Temos que ter regularidade. Estamos oscilando muito durante a temporada. Contra o Palmeiras fizemos um jogo excelente. Quebramos um tabu (no Allianz Parque). Contra o Fortaleza o rendimento oscilou um pouco e contra o Grêmio não foi o mesmo do jogo contra o Palmeiras. A gente precisa encontrar uma regularidade. Ser mais linear quanto ao desempenho", defendeu.
A invencibilidade atual começou com um empate decepcionante contra o Coritiba na 13ª rodada do Brasileiro. Melhor desempenho o São Paulo demonstrou no jogo seguinte, um 3 a 0 sobre o Atlético Goianiense, encerrando uma incômoda sequência de 10 jogos sofrendo gols. A partida marcou o retorno de Bruno Alves aos titulares e a promoção de Luan no meio para reforçar a defesa.
A sequência positiva continuou com o 2 a 0 sobre o Palmeiras, mas o 3 a 3 com o Fortaleza mostrou que, mesmo com a defesa reforçada, o São Paulo ainda tinha problemas por resolver no setor. O empate por 0 a 0 com o Grêmio foi com atuação pouco convincente, e mesmo no 5 a 1 houve espaço para críticas: o time tricolor foi o único a sofrer gols do Binacional na Libertadores.
5-1 | ||
Vitor Bueno 7' Brenner 35' Pablo 51' 85' Robert Arboleda 54' | Jean Deza 40' |