Humilhação histórica? Löw conhece outro lado com segunda pior derrota da Alemanha

A pior derrota da história da Alemanha em competições oficiais, segunda maior no todo. Seis anos depois de comandar a Alemanha no fatídico 7 a 1, Joachim Löw conheceu o outro lado da moeda com o 6 a 0 da Espanha na Liga das Nações, em uma derrota que pode antecipar o fim de um ciclo.

O trauma ainda é incomparável com o do Brasil - a nossa derrota foi em casa e por Copa do Mundo - mas o orgulho da Alemanha ficou ferido a um ponto que pode ser de não retorno para Löw. Assim como Felipão, campeão do mundo em 2002, viu sua imagem ser manchada pela humilhação de 2014, o técnico alemão já não conta com o prestígio de quem levou o seu país ao topo do mundo. O jornal Bild, por exemplo, pede abertamente a sua demissão.

O resultado contra a Espanha foi a maior derrota em competições oficiais, superando o 8 a 3 de 1954 contra o Hungria. A pior derrota, contabilizando amistosos, foi contra a Inglaterra, no distante ano de 1909, por 9 a 0. Desde 1931 a seleção alemã não perdia por tantos gols de diferença, com um 6 a 0 contra a Áustria.

A Federação Alemã de Futebol garantiu após a partida que Löw segue no comando até a Eurocopa, mas a pressão é cada vez maior para a sua demissão. Os nomes de possíveis sucessores começam a pipocar na mídia local.

Hansi Flick (Bayern Munique e ex-auxiliar de Löw), Jürgen Klopp (Liverpool), Stefan Kuntz (técnico do sub-21) e Ralf Rangnick (ex-treinador e diretor de futebol do RB Leipzig) estão entre os nomes mais comentados para assumir a vaga de Löw.