Em um jogo de poucas oportunidades, o Liverpool acabou punido com um pênalti nos minutos finais e não saiu do empate em 1 a 1 com o Brighton. Fora de casa, o time de Jürgen Klopp pouco criou, sofreu contra o bom sistema defensivo do Brighton, teve dois gols anulados pelo VAR, mas não fez por merecer o triunfo.
Numa partida em que o VAR acabou por ser o protagonista - além dos gols anulado do Liverpool, dois pênaltis foram marcados com auxílio da tecnologia -, o único destaque positivo para os Reds acabou por ser Diogo Jota. O empate até deixa o Liverpool na liderança, porém Tottenham, Chelsea e Leicester podem assumir a ponta ao longo da rodada.
Como era de se esperar, mesmo jogando fora de casa, o Liverpool foi quem começou tomando iniciativa na partida. No entanto, bastou a primeira bobeada da zaga dos Reds para o Brighton apresentar os trunfos de uma defesa bem postada. Em conta-ataque rápido, Maupay encontrou Connolly livre, o atacante avançou até a entrada da área e bateu colocado, mas a bola passou a esquerda da meta de Alisson.
A chance clara de gol serviu para equilibrar o confronto, que via o Liverpool melhor até então. Em nova investida de Connolly, o atacante foi esperto, aguardou o contato do lateral Neco Willians e foi derrubado na área. Maupay foi para a cobrança de pênalti e não deu nem a oportunidade para o brasileiro Alisson, em sua centésima partida pelo Liverpool, brilhar. Pênalti muito mal cobrado, apesar de deslocar Alisson para o lado oposto, a bola foi direto para fora. Pouco depois da cobrança desperdiçada, Maupay saiu de campo lesionado.
Melhor na partida nesta altura, quando o relógio rondava os 30 minutos, o Brighton desperdiçou uma nova oportunidade. Em contra-ataque rápido pelo lado esquerdo, Trossard chegou na entrada da área e bateu colocado, a bola passou tirando tinta da trave de Alisson.
A superioridade dos donos da casa, porém, só não caiu por terra graças ao auxílio da tecnologia. Após uma ligação direta de Alisson para o ataque, Salah recebeu livre entre a zaga, invadiu a área e finalizou com classe. O gol acabou anulado em um lance milimétrico pelo VAR.
O início da segunda etapa foi como uma sequência do primeiro tempo. De um lado, o Liverpool com mais posse de bola, mas pouco perigoso, principalmente no ataque em que Salah e Firmino pouco apareceram.
A primeira chance de gol no segundo tempo foi do Brighton. Aos 8 minutos, Welbeck partiu em muita velocidade pelo flanco, passou fácil de Fabinho, driblou Robertson, mas perdeu fôlego ao invadir a área e bateu fraco para uma defesa tranquila de Alisson.
Pior na partida, o Liverpool chegou ao gol aos 14 minutos da segunda etapa. Robertson avançou pela esquerda e encontrou Salah na entrada da área, e o egípcio escorou para Diogo Jota. Melhor jogador do sistema ofensivo do Liverpool, o português passou pela zaga e bateu rasteiro, 1 a 0.
Depois do gol, o segundo tempo se tornou mais movimentado. O Brighton não se deu por vencido, arriscou em lance de falta, de escanteio e também com a bola rolando. Quem acabou por chegar ao fundo da rede novamente, porém, foi o Liverpool. Em cobrança de falta, Henderson encontrou Mané dentro da área. O senegalês cabeceou firme e marcou. O lance acabou por ser anulado por impedimento.
O jogo já caminhava para os minutos finais quando uma nova intervenção do VAR mudou os rumos da partida. O árbitro de vídeo indicou revisão num lance de divida entre Robertson e Welbeck. Pênalti marcado e, desta vez, convertido pelos donos da casa. Grosso cobrou forte no meio do gol e deixou tudo igual, 1 a 1 e final de partida.
1-1 | ||
Pascal Groß 90' (pen.) | Diogo Jota 60' |