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Conjunto goleador

Artilharia quadrupla? Rodada final do Brasileiro pode protagonizar fato inédito

A disputa pela artilharia do Brasileiro de 2020 é a mais acirrada da história - e não há exagero algum nesta sentença. Thiago Galhardo, Marinho, Luciano e Claudinho chegam na última rodada do campeonato empatados na primeira posição entre os goleadores, com 17 gols. O máximo de jogadores que dividiram a artilharia ao final de um Brasileiro foi três.

Se a "artilharia quadrupla" pode se tornar um fato inédito, a tripla não é algo tão raro assim. Em três edições de Brasileiro (2000, 2008 e 2016) três jogadores ficaram com o posto de goleadores do campeonato.

A primeira vez em que a artilharia foi compartilhada por três jogadores foi na Copa João Havelange, quando Magno Alves (Fluminense), Dill (Goiás) e Romário (Vasco) marcaram 20 gols cada. O segundo colocado na corrida pela artilharia daquele ano foi Washington, que terminou com "apenas" 16 gols, longe do topo.

Em 2008 os goleadores do Brasileirão foram Keirrison (Cortiba), Kléber Pereira (Santos) e Washington (Fluminense), todos com 21 gols. Alex Mineiro, então no Palmeiras, passou perto, mas terminou aquele ano com 19 gols.

A última vez em que houve uma artilharia tripla na Série A foi em 2016, ano em que o apetite dos goleadores estava menos aguçado. Os 14 gols de Pottker (Ponte Preta), Fred (Atlético Mineiro e Fluminense) e Diego Souza (Sport) representam a artilharia com menos gols da história dos pontos corridos. Naquele ano, Grafite ficou a um gol de se juntar aos artilheiros e outros quatro jogadores ficaram por dois.

Percurso artilheiro

Para chegarem na briga pela artilharia na última rodada do campeonato, Galhardo, Marinho, Luciano e Claudinho tiveram momentos distintos. 

Galhardo, por exemplo, está na disputa desde o início. Depois de passar em branco nos três primeiros jogos do campeonato, o antes meia-atacante se mostrou um verdadeiro centroavante e emplacou oito gols em seis jogos. Na nona rodada já era um nome certo na briga da artilharia, porém vem perdendo fôlego na reta final.

Claudinho, do Red Bull Bragantino, é o oposto. Na 14ª rodada do Brasileiro o camisa 10 do Braga tinha apenas três gols marcados, mas desde então despontou aos poucos e teve o melhor momento no returno, com sete gols marcados em sete jogos entre a 28ª e a 34ª rodada.

Entre os artilheiros, apenas Luciano atuou por mais que um clube na competição. O atacante começou a disputa com a camisa do Grêmio, mas na prática ficou somente sete minutos em campo e sequer balançou a rede. Todos os 17 gols de Luciano foram pelo São Paulo.

Marinho, por fim, é o craque do Santos no Brasileirão. O atacante de 30 anos vive a fase mais artilheira de toda a carreira e pode abocanhar a artilharia como uma consolação, após a decepção na final da Copa Libertadores. 

O final desta história é nesta quinta-feira (25), quando o quarteto pode colocar o nome de vez na história do Brasileirão. A questão é saber se algum deles irá se isolar como único goleador do campeonato, ou se vão juntos para esta marca inédita.

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