Após início cambaleante e recheado de polêmicas, a Copa América, enfim, se prepara para um clímax histórico. Na noite deste sábado, no Maracanã, uma das maiores rivalidades do futebol mundial vai escrever o último capítulo desta história: Brasil e Argentina.
E não faltam ingredientes para apimentar o Superclássico. Não é errado afirmar que esta final tem pesos diferentes para os dois lados. Para a Albiceleste, a decisão é uma grande oportunidade para encerrar um incômodo jejum de 28 anos sem títulos. O último, inclusive, foi da Copa América em 1993.
A seca de conquistas se agrava ainda mais por conta de um personagem em especial: Lionel Messi, ídolo máximo desta geração. Considerado um dos maiores jogadores da história, o camisa 10 argentino carrega consigo o fato de não ter levantado um troféu sequer pela seleção principal de seu país.
Recordista em número de jogos e gols pela Argentina, La Pulga, que, por tantas vezes ficou no quase, faz uma Copa América impecável e parece mais motivado que nunca para sair da fila, e colocar de vez seu nome num patamar mais alto quando o assunto é futebol de seleção.
Para conquistar este objetivo, porém, Messi terá pela frente um grande amigo, ex-companheiro e extraclasse, que tem tudo para dificultar, e muito, sua vida: Neymar Jr. O brasileiro, que, com sobras, continua sendo o maior expoente técnico da seleção brasileira, também tem motivações de sobra para conquistar este caneco.
Ausente na edição de 2019, por lesão, Neymar busca seu primeiro título da Copa América e o segundo pela seleção brasileira, já que foi campeão da Copa das Confederações em 2013. Mas não é só isso. Para fazer valer o respaldo dado por Tite, o camisa 10 canarinho quer se firmar ainda mais como peça decisiva em jogos grandes, às vésperas da Copa do Mundo do Catar.
Em uma disputa natural pelo protagonismo desta edição de Copa América, Messi e Neymar também farão neste sábado um tira-teima histórico por suas respectivas seleções. Até aqui, a dupla se enfrentou em quatro Superclássicos, com duas vitórias para cada lado.
Jejuns, tira-teimas e pretensões à parte, a rivalidade histórica entre Brasil e Argentina torna este confronto, disparadamente, como a opção mais irresistível para se assistir neste final de semana.
0-1 | ||
Ángel Di María 22' |