O STJD julgou, nesta sexta-feira, através de audiência virtual, o caso de injúria racial sofrido pelo meia Celsinho, do Londrina. Na decisão, Brusque e um conselheiro do clube responderam por um "ato discriminatório" contra o jogador do Tubarão e foram multados.
Além de ter que desembolsar R$ 60 mil em multa, o Quadricolor foi punido com a perda de três pontos na Série B do Campeonato Brasileiro. Já o conselheiro, responsável pela injúria racial, foi suspenso por 360 dias e multado em R$ 30 mil.
O caso de racismo contra o meia Celsinho ocorreu no dia 28 de agosto, no confronto válido pela 21ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o jogador foi chamado de "macaco" e denunciou para as autoridades da partida.
Na súmula, o árbitro da partida relatou que o meia ouviu a frase "vai cortar esse cabelo, seu cachopa de abelha" antes da ida para o intervalo. O autor das ofensas foi identificado como Júlio Antônio Petermann, conselheiro do clube catarinense.
Na semana seguinte, porém, o Londrina teve divulgou um trecho das imagens da transmissão da partida em suas redes sociais onde é possível ouvir e palavra "macaco" vinda das arquibancadas.
O Brusque e seu conselheiro foram condenados no artigo 243 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva por “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito.”