O Athletico Paranaense é bicampeão da Copa Sul-Americana! Neste sábado, em Montevidéu, o Furacão levou a melhor na final brasileira diante do Red Bull Bragantino e, com direito a uma verdadeira pintura do protagonista Nikão, que marcou um golaço de voleio, venceu pelo placar de 1 a 0.
Com o resultado, o Furacão consolida seu projeto de clube vencedor e fatura seu segundo título da Sula em menos de cinco anos. A primeira conquista foi em 2018, quando o Rubro-Negro superou o Junior Barranquilla, da Colômbia.
O Red Bull Bragantino começou melhor e ocupou o campo ofensivo. Na pressão, o Massa Bruta trabalhou bem a bola e construiu as primeiras oportunidades da partida. Aos 19, após cobrança de escanteio, Cuello quase fez Olímpico, mas Santos defendeu.
Logo n sequência, Cuello, de novo ele, aproveitou sobra na entrada da área, ajeitou o corpo e bateu colocado, com muito perigo. A bola saiu pelo lado e tirou tinta da trave athleticana.
Passados os primeiros 20 minutos da decisão, o Athletico, enfim, entrou no jogo, equilibrou as ações e passou a construir jogadas na frente. Terans, um dos mais acionados, foi o primeiro a assustar em chute de fora.
Até que aos 29 minutos, Terans escapou pela esquerda, invadiu a área e bateu cruzado. Cleiton fez boa defesa, mas o rebote se ofereceu para Nikão, que emendou um lindo voleio e inaugurou o marcador para os paranaenses. Que golaço.
Já perto do intervalo, o time comandado por Mauricio Barbieri voltou a crescer e esboçou uma pressão nos últimos instantes. Ytalo, de cabeça, e Helinho, em chute de fora, até que tentaram, mas não criaram grandes problemas para Santos.
No segundo tempo, como era de se esperar, o Bragantino foi o dono da bola em Montevidéu. Lançado ao ataque, o Massa Bruta rondou a área rubro-negra, mas penou para encontrar espaços para infiltração.
Com a dificuldade, o time paulista passou a abusar das bolas alçadas na área e consagrou o trabalho da dupla Thiago Heleno e Pedro Henrique, que seguiu soberana e manteve o Furacão na frente do placar.
Tendo o relógio como inimigo, o Braga foi sofrendo com o nervosismo e ansiedade pelo gol de empate. Artur arriscou de fora, Léo Ortiz tentou de cabeça, mas nada funcionou. O Athletico Paranaense, na dele, ficou postado na frente de sua área e seguiu ganhando tempo.
Na reta final, mais do mesmo. o Red Bull Bragantino tentou, se arriscou, mas foi o Furacão quem criou asas e voou para mais um título continental em sua história. Athletico Paranaense, bicampeão da Copa Sul-Americana.
1-0 | ||
Nikão 29' |