Com os caminhos definidos na Copa do Mundo, o técnico Tite, presente no sorteio da Fifa, se mostrou consciente das dificuldades que a seleção enfrentará na primeira fase do Mundial.
Cabeça de chave do grupo G, o selecionado brasileiro terá pela frente a Sérvia e a Suíça, mesmos adversários que em 2018 na Rússia, e também a seleção de Camarões. Perguntado sobre os adversários, o comandante canarinho fez questão de lembrar o retrospecto recente dos mesmos.
"É um grau de dificuldade que os Mundiais nos trazem. Estávamos falando da eliminação da Itália e de Portugal, com Suíça e Sérvia, traz e também a equipe de Camarões que é muito forte na escola africana. Evolução e consolidação do trabalho para poder enfrentar bem".
"Assisti ao jogo da Suíça, foi um jogo logo depois de um jogo nosso nas eliminatórias. Era o jogo contra a Itália, fez 1 a 0 no início, esteve perto de fazer 2 a 0, mas acabou levando o empate na sequência. Eu quero dizer o seguinte: jogo de nível altíssimo, Mundial, o nível elevado nosso também tem que ter", complementou
"Grupo traiçoeiro", da "morte", Tite fugiu das nomenclaturas tradicionais e optou por analisar o contexto de uma maneira geral. Para o técnico brasileiro, o que existe é um cenário de equilíbrio.
"Não dá para classificar. Acho que nem da morte e nem da vida, todos os grupos têm sempre um grau de dificuldade. Tem o de Portugal com Uruguai, Coreia do Sul, Gana...", destacou.
Dentro do planejamento da CBF, a seleção brasileira deve voltar a campo no mês de junho e já negocia por amistosos no continente asiático, possivelmente contra Japão e Coréia do Sul. Além disso, o Brasil ainda vive a expectativa de jogar o duelo adiado contra a Argentina, válido pela sétima rodada das eliminatórias.