Benzema, vaias no PSG e Liga dos Campeões: Messi sem reservas

Lionel Messi passou por uma transição difícil e forçada após dedicar sua carreira ao Paris Saint-Germain. Agora com a Argentina para a disputa da "Finalíssima" contra a Itália, campeã da Europa, Messi não se esquivou das perguntas sobre a temporada, e aproveitou para deixar seu palpite para o novo "Melhor do Mundo": Karim Benzema.

Rivais antigos nos tempos de futebol espanhol, Benzema e Messi se depararam na Liga dos Campeões. O francês levou a melhor e, para o craque do PSG, é de forma inquestionável o melhor do mundo na temporada.

"Não há dúvida. É muito claro que é o Benzema. Foi um ano espetacular. Terminou com a Champions sendo fundamental. Não há dúvida", respondeu.

A derrota para o Real Madrid de Benzema foi o golpe mais duro de uma temporada difícil para Messi. O argentino reconheceu o abatimento e lamentou a derrota por acreditar que, no fim, o Real não era o melhor da Liga dos Campeões.

"Ver a final da Champions dá raiva por não poder estar lá. Nem sempre ganha o melhor. O Real Madrid, sem tirar o mérito nem nada porque é o campeão da Liga dos Campeões e sempre está chegando, não era a melhor equipe desta edição e mesmo assim ganhou de todo mundo", argumentou.

"Eu conheço eles, sabia que podiam virar. Saiu um gol do nada e eles mudaram o jogo", lamentou.

Transferência, Covid, vaias... Um ano difícil

Para Messi, a temporada 2021/22 foi de desafios que preferia não ter enfrentado. A começar pela mudança forçada: o argentino não tinha qualquer intenção de deixar o Barcelona.

"Foi um ano difícil. Não imaginava nunca passar por tudo isso. No Barcelona estava muito bem. Não tinha pensado em mudar nada. Não queria", reforçou.

Messi admitiu que todo o processo foi desgastante. Mudança sem planejamento com a família, chegada tardia ao PSG, problemas físicos no início e depois batalha com o Covid-19.

"Era tudo novo para mim. Além disso comecei tarde o campeonato por que cheguei tarde ao clube, depois sofri uma pancada no joelho... Não conseguia fazer três ou quatro jogos seguidos", explicou.

Messi buscou nas férias energias para recomeçar no fim do ano. Acabou por ser contaminado pela Covid e sofreu mais que esperava.

"Bom, depois disso começo um novo ano, vou chegar com baterias recarregadas, vou mudar tudo, já passou a adaptação... E aí veio a Covid e me agarrou", disse.

"A verdade é que me pegou muito forte. Me deixou sequelas nos pulmões. Não podia treinar. Voltei e fiquei um mês e meio sem poder sequer correr por que afetou meus pulmões", revelou.

Sobre as vaias, Messi afirmou entender os torcedores e fez uma promessa.

"Ano que vem será diferente"