Depois de 120 minutos sem gols, a Espanha foi eficiente nas cobranças de pênaltis para carimbar o título da Liga das Nações sobre a Croácia. O equilíbrio com a bola rolando foi resolvido somente nas penalidades, onde Unai Símón brilhou para garantir a conquista europeia.
A Espanha é a terceira seleção a levantar o título da Liga das Nações e agora entra na prateleira de França e Portugal. A conquista carimbou também a primeira taça para a Fúria sob o comando de Luis De La Fuente.
O equilíbrio foi a marca dos primeiros minutos da decisão. Com estratégias semelhantes, Espanha e Croácia buscaram valorizar a posse de bola, mas encontraram dificuldades na construção de espaços no último terço.
A seleção espanhola foi a primeira a assustar. Logo aos 12 minutos, Erlic bobeou na saída de bola croata, Gavi arriscou da entrada da área e tirou tinta da trave defendida por Livakovic.
A resposta da Croácia veio pouco depois. Após lançamento longo de Erlic, Kramaric recebeu em condição legal, ficou cara a cara com o goleiro Unai Simón, mas acabou travado por Laporte na hora "h".
A igualdade de ações se manteve, mas os croatas aumentaram o volume na reta final e, através da bola aérea, flertaram com o primeiro gol. Perisic teve duas boas chances de cabeça, mas mandou uma para fora e a outra foi parar nas mãos de Simón.
Na volta do intervalo, a Croácia seguiu mais perigosa. Logo aos cinco, Perisic passou como quis por Jesús Navas, levou para o fundo e colocou na área. A bola passou por Unai Simón, por Pasalic, mas não por Juranovic, que bateu cruzado e mandou para fora.
O troco espanhol veio na mesma moeda. Em jogada de ultrapassagem pela esquerda, Jordi Alba recebeu com espaço e colocou no meio da área para Asensio, que foi no terceiro andar, mas testou por cima do travessão.
La Furia cresceu no jogo com a chance do seu camisa 10 e passou a ditar o ritmo das ações. Aos 29, Ansu Fati esteve perto de marcar, mas viu Livakovic afastar com os pés. Na sequência, Fabián Ruiz tinha o gol aberto e finalizou por cima.
Pouco tempo depois, na base da pressão, Ansu Fati teve mais uma chance para marcar o gol decisivo, mas dessa vez o pé salvador de Perisic salvou quase em cima da linha. O ritmo caiu na reta final e o empate foi mantido. Prorrogação à vista!
Durante os 30 minutos de prorrogação, a Espanha voltou a controlar a partida, mas sem refletir na criação de jogadas. As chances da Fúria tirar o zero do placar aconteceram somente na etapa final.
Logo após o intervalo do tempo-extra, Dani Olmo ficou com a sobra na área e chutou firme perto da trave de Livakovic. Em seguida, Rodri arriscou de fora da área e novamente o goleiro croata apenas acompanhou com os olhos a bola passar por cima da meta.
Sem se entregar apesar do cansaço, a Croácia encontrou forças para apenas para contragolpear. Aproveitando da ofensividade espanhola, Majer puxou o ataque mais perigoso do time croata e parou em Unai Simón.
A falta de gols nos 120 minutos de bola rolando foi absorvida pela eficiência nas primeiras cobranças. Joselu, Rodri, Mikel Merino e Asensio, do lado espanhol e Vlasic, Brozovic e Modric, do lado croata, mandaram para a rede a suas cobranças.
Na batida de Majer, Unai Simón defendeu com os pés e colocou a Fúria em vantagem. No entanto, na hora de confirmar o título, Laporte carimbou o travessão e mandou a disputa para as alternadas.
Logo na primeira batida, o goleiro espanhol voltou a ser herói desta vez segurando a cobrança de Petkovic. Assim, a bola do título ficou nos pés de Carvajal, que não decepcionou e confirmou a conquista da Liga das Nações.
0-0 (4-5 Pen.) | ||