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    Baile da Barreira

    'Ramonismo' engrena, Vasco usa retorno da Colina como trampolim e atropela o Coritiba

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    O Vasco resistiu. Matou a saudade de São Januário e fez a festa na Barreira varar a madrugada. Com o "Ramonismo" cada vez mais afiado, o Cruz-Maltino atropelou o Coritiba, em duelo direto contra o rebaixamento, e fez 5 a 1 para ganhar fôlego na luta contra a Série B. 

    O Vasco só depende dele para deixar o Z4 do Brasileirão. Parecia impossível ouvir essa frase há um tempo, mas é verdade. Se vencer o América, em jogo atrasado, o Cruz-Maltino está fora do grupo. Atualmente, é o 18º, com 23 pontos, a dois do Bahia, primeiro time fora do Z4, mas com um jogo a menos (o contra o Coelho). O Coxa, por outro lado, já não vê a luz no fim do túnel e é lanterna, com apenas 14 pontos. 

    Ritmo de festa na Colina

    Era clima de final em uma Colina que recebia de novo a sua paixão. A festa da torcida do Vasco empurrou o time nos primeiros minutos, e o jogo foi de muita velocidade. O time da casa entrou ligado. Pressionando. Vibrando.

    Logo aos sete minutos, Rossi apareceu no fundo e Pumita recebeu na área. O uruguaio tentou de tudo quanto foi jeito: de cabeça, com a perna direita, com a canhota. Gabriel pegou todas, jogando a última para escanteio. Só que Rossi, na sequência do escanteio, apareceu de novo, e cruzou mais uma vez com precisão. Zé Gabriel apareceu na área e, dessa vez, não deu chance para Gabriel: 1 a 0, e festa na Colina. Como há muito não se via. 

    Depois do gol, o Cruz-Maltino seguiu em cima, mostrando muita facilidade para chegar pelos flancos do campo. Na direita, Rossi dava amplitude e mostrava precisão nos cruzamentos, algo perigoso para os paranaenses pela presença de área de Vegetti. Jamerson tinha muita dificuldade de fechar esse espaço. 

    Após falta sofrida por Rossi (de Jamerson), Payet mandou bola para a área, a defesa afastou e Piton soltou uma pancada de fora da área. Rafael espalmou para escanteio. Na sequência, novo cruzamento, e de novo a bola sobrou para Piton. Dessa vez, porém, Gabriel pegou o chute do lateral sem dar rebote. 

    Aos 29, foi Pumita quem chegou ao fundo pela direita. O lateral uruguaio deu uma caneta no marcador e cruzou para Payet, sozinho na área. O francês, porém, titubeou, e deu a chance de Kuscevic bloquear o chute, evitando um gol que parecia certo. 

    O segundo gol vascaíno amadureceu, até se tornar realidade. E após uma belíssima jogada. De pé em pé. Com paciência. Mostrando o "Ramonismo" para o mundo. Paulinho enfiou bola por elevação na área, Rossi ajeitou e Payet deu um presente, de volta para Rossi, que só teve o trabalho de empurrar para a rede. Golaço. 

    A soberania do "Ramonismo" e o Baile da Barreira

    O Vasco aumentou a contagem logo no início do segundo tempo. Paulinho roubou a bola no campo de ataque, avançou e cruzou para Vegetti, que matou no peito e bateu bonito, no canto. A bola pegou na trave e entrou. Mas o suspense só terminou quando o VAR corrigiu o bandeira, que marcou impedimento na área, e confirmou o gol. 

    Slimani, em um chute do meio do nada, tentou acordar o Coxa. Léo Jardim, que estava adiantado, conseguiu se recuperar e espalmou. O time de Thiago Kosloski parecia perdido em campo. Jesé Rodríguez estreou no meio desse caos, com pouco mais de meia hora para tentar melhorar o quadro. Não foi possível. 

    O Coritiba seguiu acuado. Ramón Díaz, vendo o ritmo do time diminuir um pouco, usou o banco para dar novo gás. E logo o Cruz-Maltino transformou a vitória em goleada: Pitón cruzou da canhota e Vegetti, sempre ele, mandou de cabeça para o fundo das redes. 

    Tudo passou a ser melancolia para os paranaenses. Para quem vestia a cruz no peito em São Januário, porém, tudo era motivo de festa. Um carrinho. Um passe para o lado. Um cartão amarelo para o rival. A torcida estava com saudade de estar ali, em seu patrimônio, patrimônio histórico do futebol brasileiro, e do Rio de Janeiro. 

    O "Ramonismo" seguiu prevalecendo em campo. A diferença no placar tinha tudo para ficar maior. Virou passeio. Virou um baile. Baile da Barreira. Nem precisou mais gols. Nem o gol de Sebastián Gómez atrapalhou. Até porque Pec, logo na sequência, aproveitando jogadaça de Marlon Gomes, fechou a conta em 5 a 1. O campo, pela primeira vez no Brasileiro, acompanhou a arquibancada. A noite é uma criança para o torcedor vascaíno, que vai dormir, quando dormir, se é que dormirá, mais tranquilo que nunca. Sonhando com o fim do pesadelo. Agora que tem motivos para sonhar. 

    Enquete
    RESULTADO DA VOTAÇÃO
    VASCO
    EMPATE
    CORITIBA

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    jogos históricos
    U Quinta, 21 Setembro 2023 - 19:00
    Estádio Vasco da Gama (São Januário)
    Flavio Rodrigues de Souza
    5-1
    Zé Gabriel 8'
    Rossi 34'
    Pablo Vegetti 50' 63'
    Gabriel Pec 81'
    Sebastián Gómez 80'
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