Com expulsões, polêmicas e muito VAR, Brasil empata com Equador em Quito

O Brasil teve uma missão difícil em seu primeiro desafio no ano da Copa do Catar. Diante do Equador, em Quito, o time canarinho teve um duelo marcado por duas expulsões e pelo excesso de intervenções decisivas do VAR. Quando a bola rolou (e ela rolou pouco), os brasileiros saíram na frente com Casemiro e os equatorianos empataram com Torres: 1 a 1.

Com o resultado, o selecionado comandado por Tite chega a 36 pontos, na liderança isolada das eliminatórias, e se mantém invicto no torneio. Do outro lado, La Tri chega a 24, na terceira posição, e dá mais um passo importante para conquistar a vaga na Copa do Catar.

Expulsões, confusão e vantagem brasileira

O jogo começou a mil por hora em Quito. O Equador se lançou ao ataque e assustou logo no primeiro minuto com Enner Valencia. Em resposta, o Brasil foi letal. Após pressão na área adversária, Coutinho cruzou para Matheus Cunha, que tentou de cabeça e viu a bola sobrar para Casemiro. O volante do Real Madrid dividiu na pequena área e mandou para o fundo das redes.

Pouco tempo depois, a seleção brasileira teve uma grande oportunidade de se tranquilizar na partida. Após lançamento de Fred, Matheus Cunha brigou com a defesa adversária e levou uma voadora do goleiro Dominguez na entrada da área. Com auxílio do VAR, o árbitro reviu o lance e expulsou o jogador equatoriano.

A vantagem no placar se manteve, mas a numérica durou pouco. Logo na sequência, Emerson Royal fez falta em Estrada, recebeu o segundo amarelo e foi expulso, transformando a partida num 10 contra 10.

As confusões não pararam por aí. Aos 25, Enner Valencia recebeu lançamento em velocidade e acabou levando um encontrou do goleiro Alisson, que se antecipou para afastar o perigo. No lance, a arbitragem aplicou vermelho direto no arqueiro brasileiro, mas voltou atrás após análise no VAR. Com tanta paralisação, a bola quase não rolou e o Brasil foi para o intervalo com a vantagem.

Mais polêmicas e igualdade no placar

As polêmicas não cessaram com a chegada do segundo tempo. Logo aos três, após cruzamento da direita, Estupiñán apareceu na segunda trave e cruzou para trás. Alisson e Dani Alves bateram cabeça e estrada aproveitou bobeira para balançar as redes. Seria o empate, mas o assistente flagrou a saída da bola no início da jogada.

Aos nove, mais problemas. Estupiñán recebeu na área, se livrou de Daniel Alves e caiu após dividida com Raphinha. Perto do lance, o árbitro marcou pênalti. Porém, após nova intervenção do VAR, a arbitragem voltou atrás outra vez em sua decisão e cancelou a penalidade.

Sentindo o bom momento, o Equador aumentou o volume e fez por merecer o gol de empate, que veio aos 30. Após cobrança de escanteio pela direita, Félix Torres foi no terceiro andar, ganhou de Casemiro e testou para o fundo das redes: 1 a 1.

Nos minutos finais, pasmem, o jogo voltou a ter uma grande polêmica. Incrível. Após sobra na área brasileira, Alisson saiu de soco para cortar e acabou trombando com Preciado. Precipitado novamente, o juiz marcou pênalti, aplicou o segundo amarelo e expulsou o arqueiro brasileiro pela segunda vez na partida.

Pela quarta vez no confronto, o colombiano Roldan precisou ir ao vídeo e anular uma decisão que tomou em campo. Resultado? Mais um pênalti anulado, mais uma expulsão de Alisson desfeita e tudo igual em Quito. Que confusão!