Jürgen Klopp comentou a estranha situação que o impede de escalar Alisson, Roberto Firmino e Fabinho contra o Leeds United no fim de semana. O treinador mostrou-se resignado pela falta de controle dos eventos no futebol, com críticas para as organizações.
Para começar, Klopp garantiu não ter ainda ideia se pode contar com Alisson e Fabinho - Firmino se recupera de lesão e não estaria disponível de qualquer maneira. O técnico aproveitou para criticar o número de jogos internacionais agendados durante a pandemia, em um momento de difícil logística.
"Nós temos uns jogos a mais do que normalmente temos de jogar de seleções. Tivemos uma parada de verão (europeu) em que de repente resolveram organizar, de novo, uma Copa América. Eles poderiam ter jogado esses jogos (eliminatórias) sem a Copa América, que tiveram uma temporada antes", reclamou.
"Mas as pessoas decidem sem nos consultar essas coisas. Ok, ninguém se importa, é como é. Eles jogam a Copa América, depois tem mais jogos para fazer. Uma semana ou uns 10 dias antes da parada para seleções nós recebemos a informação - vamos jogar mais três jogos e o último será em uma madrugada de sexta-feira (horário da Inglaterra). Nós não temos nada a ver com isso, nós não decidimos, só lemos estas coisas", completou.
"Quando eles voltarem, eles vão ter de ficar 10 dias em quarentena. De novo, isso não é nossa decisão, não falamos que eles tinham de ficar 10 dias em quarentena, não falamos para irem para as seleções, não podemos dizer nada. Só sentamos e esperamos", lamentou.
"Nossos jogadores, se voltarem têm de cumprir 10 dias de quarentena em um hotel aleatório perto do aeroporto provavelmente. Não é bom para ninguém que tiver de fazer isso, mas para um jogador profissional, passar 10 dias em um hotel, com a comida que recebem lá, você perde tudo. Perde músculos, tudo. Significa ficar 10 dias em um hotel e mais 10 dias para voltar a entrar em forma", discursou.
"No fim, quem acaba sendo punido são os jogadores, e os clubes, mas não temos nada a ver com toda a organização a nossa volta", resumiu.