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      7 a 1: o maior vexame do futebol brasileiro

      Texto por Carlos Ramos
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      O Brasil amanheceu um pouco diferente no dia 08 de julho de 2014. O mesmo país cinco vezes campeão do mundo e que voltava a receber uma Copa parecia receoso. Afinal, o adversário naquele dia, na semifinal da Copa, era a Alemanha. 

      Ao longo daquela Copa, a campanha da seleção de Luiz Felipe Scolari não empolgara muito. Não foi fácil passar por Chile e Colômbia no mata-mata. O ataque não resolvia tanto, a defesa não passava confiança. 

      O temor ficou ainda maior quando Neymar deixou o campo no duelo contra os colombianos após forte entrada de Zuñiga. O brasileiro sofreu grave lesão, e não jogou contra a Alemanha. Sorte a dele, talvez. E azar o nosso. 

      Felipão treinou durante a semana com três volantes. Fez questão de insinuar aos jornalistas que jogaria assim. Mas Bernard, o jogador mais jovem e mais baixo entre os convocados, acabou no time titular. 

      Longe de ser o culpado pelo que houve em campo, Bernard acabou vendo seu sonho, de jogar uma semifinal de Copa, virar pesadelo. O Mineirão, que tentou conter o nervosismo quando a bola rolou para apoiar a seleção, ficou boquiaberto com o que se viu. E o que se viu foi uma Alemanha que foi impiedosa e passou por cima. O que se viu foi o maior vexame da história do futebol brasileiro. 

      Maracanazzo, apesar do que muito se falou ao longo dos anos, ficou muito longe de ser um vexame. Já o que houve no Mineirão foi. E foi com requintes de crueldade. Torcedores, jornalistas e até jogadores pareciam incrédulos. 

      Um atrás do outro

      Nos primeiros movimentos da peleja, o time da casa buscava o jogo, tendo a posse de bola e passando mais tempo no campo do adversário. O time visitante parecia jogar esperando erros do rival. E achou quando Marcelo deu passe para ninguém e os alemães conseguiram, após o contra-ataque, um escanteio. Após a cobrança, Müller apareceu livre na área e inaugurou o marcador para calar o Mineirão. 

      Era tudo que a Alemanha, que jogava de rubro-negro, queria. Os brasileiros ficaram ainda mais nervosos e o reflexo disso eram os passes errados e a falta de qualidade na saída de bola. Em mais um lance de falha defensiva, Miroslav Klose ficou com bola na área e teve tanta liberdade que pôde chutar pela primeira vez e ainda conseguiu pegar o rebote para marcar o segundo. 

      Ai começou o vexame. Em dez minutos, a Copa acabou para o Brasil. E foi pior, muito pior que o Maracanazzo de 1950. O time se perdeu completamente e os alemães se aproveitaram. Um show de erros na defesa e Toni Kroos fez o terceiro, depois o quarto, e ninguém acreditava no que via. Depois Khedira, ainda antes dos 30, fez o quinto. Em ritmo de treino! 

      A seleção alemã apresentou um futebol quase perfeito apresentado durante 20, 25 minutos. Futebol coletivo, de toques rápidos, fatais. Um show dos comandados de Löw, que terminaram marcando mais duas vezes na segunda parte, com André Schürrle. 

      Oscar fez o único gol brasileiro em um dia para esquecer. Foi a pior apresentação da história da seleção brasileira. Cada gol foi uma punhalada nas costas do torcedor, que saiu de cabeça baixa do Mineirão. Foi a grande vergonha da história do futebol brasileiro dentro de campo. 

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      Fotografias(47)

      Brasil x Alemanha: Pesadelo no Mineirão
      Brasil x Alemanha: Pesadelo no Mineirão

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      jogos históricos
      U Terça, 08 Julho 2014 - 17:00
      Estádio Gov. Magalhães Pinto (Mineirão)
      Marco Rodríguez
      1-7
      Oscar 90'
      Thomas Müller 11'
      Miroslav Klose 23'
      Toni Kroos 25' 26'
      Sami Khedira 29'
      André Schurrle 69' 79'
      Estádio
      Estádio Gov. Magalhães Pinto (Mineirão)
      Lotação61846
      Medidas105x68
      Ano de Inauguração1965