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Franco Baresi: o gigante de 1,76m

Texto por ogol.com.br
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1,76m não é um tamanho ideal para zagueiro, mas, em um mundo onde os gigantes costumam dominar as defesas, foi com esta altura que Franco Baresi se tornou uma referência na zaga. Com técnica refinada e grande posicionamento, o italiano foi um dos grandes defensores da história do Milan. 

E o Milan foi o único clube da carreira do defensor, que vestiu também durante muito tempo a camisa azzurra da Itália. Mas no início, a carreira de Franco apontava para a Internazionale. O jovem foi com seu irmão, Giuseppe, fazer testes nos Nerazzurri. Para a sorte dos Rossoneri, Franco não foi aprovado. 

De coração milanista, Franco também passou por testes no clube e chegou a ser rejeitado, mas insistiu até ter sucesso. Depois de aprovado, Baresi ganhou rapidamente espaço e, com 17 anos, fez sua primeira partida como profissional. 

No primeiro ano, Baresi já se firmou como titular, ao lado do ídolo Rivera, e ajudou o Milan a conquistar o décimo título italiano da história do clube. No ano seguinte, porém, o Rossonero acabou rebaixado por conta do escândalo de Totonero. 

Baresi ajudou o Milan a ser campeão da segunda divisão, e o faria novamente dois anos depois. O zagueiro, que impressionava pela técnica de seus desarmes, mostrou fidelidade ao clube do coração nos bons e nos maus momentos. 

Na época, Baresi já era presença constante também nas convocações da Azzurra. Esteve na Eurocopa de 1980 e fez parte do elenco campeão mundial em 1982, na Espanha, com direito a vitória sobre a seleção brasileira no lendário jogo do Sarrià. Baresi foi reserva naquela campanha. 

As duras decepções que se misturam com as glórias 

Ao longo dos anos, Baresi foi consolidando sua idolatria na parte rossonera de Milão. Os anos duros do Milan pareceram acabar com a chegada de Silvio Berlusconi, durante muito tempo dono do clube. Somou-se a isso a chegada de Arrigo Sacchi, e então o Milan foi ao topo não só da Itália. 

Após anos de fila, superou os rivais no Scudetto de 1987/88. Baresi era o grande capitão do time de Sacchi, um treinador revolucionário. Era, também, mentor de Paolo Maldini, que viria a ser um dos grandes nomes da história do clube. Naquela temporada, Baresi e companhia superaram o Napoli, de Maradona e Careca, para serem campeões na Itália. 

A conquista impulsionou o Milan para além do território italiano: foram três títulos da Liga dos Campeões nos anos seguintes, dois consecutivos. Foi um dos maiores times da história do Milan. E tudo sob o comando do capitão Baresi, o líder, o líbero. Foram, também, dois Mundiais de Clubes, três Supercopas da Europa, quatro Supercopas da Itália e um total de seis títulos italianos (se contarmos também o da década de 1970). 

Ao mesmo tempo em que viveu as glórias com o Milan, Baresi sofreu com a seleção italiana. Em 1986, por divergências com o técnico Enzo Bearzot, ficou de fora da Copa (Giuseppe, seu irmão, esteve com o time). Quatro anos depois, não tinha como a Itália jogar sem Baresi. Até porque a Copa era em casa. 

E a campanha era sólida, com uma defesa que passou os cinco primeiros jogos sem sofrer qualquer gol. Até que veio a semifinal. Um único gol, de Caniggia, arrancou o empate para a Argentina, que avançou nos pênaltis e deixou os italianos pelo caminho.

Em 1994, a decepção foi ainda maior. Baresi não era titular absoluto do time, mas jogou os 120 minutos da final, contra o Brasil. Só que foi a seleção brasileira que acabou com o tetracampeonato, após Roberto Baggio perder um dos pênaltis mais famosos da história do futebol. 

Baresi encerrou a carreira dia 31 de maio de 1997, após sua vigésima temporada com a camisa do Milan. Foram 20 títulos ao todo, 720 jogos pelo clube (e 82 pela Azzurra), e uma idolatria difícil de se medir. 

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