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Aymoré Moreira: o técnico bicampeão mundial

Texto por ogol.com.br
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Aymoré Moreira teve carreira de relativo sucesso no futebol como jogador, mas foi como técnico que alcançou o ápice ao comandar a seleção brasileira na conquista do bicampeonato da Copa do Mundo, em 1962. 

Natural do Rio de Janeiro, Aymoré trocou as luvas de boxe em sua cidade natal, Miracema, pelas de goleiro na capital fluminense. Começou a jogar como ponta direita, mas se tornou goleiro no América no início da década de 1930. Junto com seu irmão, Zezé Moreira, se mudou para São Paulo para defender o Palmeiras e foi campeão paulista em 1934 perdendo apenas uma partida na competição. 

Pela baixa estatura, se diferenciava pela agilidade na meta e pela elasticidade. De volta ao Rio, jogou dez anos no Botafogo e, no período, jogou amistosos pela seleção brasileira e foi convocado para a Copa América de 1942, sendo reserva de Cajú. 

A passagem de Aymoré pela seleção como jogador não foi das mais brilhantes. O goleiro atuou apenas três vezes, todas contra a Argentina pela Copa Roca de 1940. Os argentinos se sagraram campeões e Aymoré levou 11 gols, sofrendo em uma goleada por 6 a 1 no Gasómetro. 

O ápice como treinador 

Depois de pendurar as luvas, Aymoré estudou Educação Física no Rio de Janeiro para se tornar treinador. Começou a carreira no Olaria, passou por Bangu e São Cristóvão até voltar para São Paulo para trabalhar de novo no Palmeiras. 

Aymoré viveu de idas e vindas no Verdão, deixando escapar títulos importantes, principalmente no início da carreira de treinador, mas também sendo importante em conquistas históricas. Em 1967, foi o comandante do título do Roberto Gomes Pedrosa do Verdão. 

Nessa época, Aymoré já era um dos grandes técnicos do futebol brasileiro. Muito porque, em 1962, ele foi comandar a seleção brasileira, apesar dos protestos da diretoria do São Paulo, seu clube até então. 

Mesmo sem Pelé, que se machucou ainda no começo da Copa, Aymoré conseguiu montar um timaço, aproveitando a base de 1958, e viu Garrincha comer a bola na Copa que terminou com o bicampeonato da seleção brasileira. Aymoré deixou a seleção em 1963, mas voltou em 1968 para iniciar o processo de renovação do time, convocando nomes como Tostão e Rivellino. 

O treinador fez carreira também na Europa, dirigindo Boavista e Porto, em Portugal, e Panathinaikos, na Grécia. Encerrou a carreira com passagens no futebol baiano depois de treinar os quatro grandes de São Paulo (além da Portuguesa) e disputar um Ba-Vi contra seu irmão, Zezé. Aymoré faleceu em Salvador, no dia 27 de julho de 1998, em decorrência de parada respiratória e parada cardíaca. 

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