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Gianni Rivera, o menino de ouro rossonero

Texto por ogol.com.br
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Gianni Rivera só vestiu três camisas durante toda a carreira: a do Alessandria, onde começou; a do Milan, onde se tornou lenda; a da seleção italiana, onde rompeu barreiras. Sua trajetória no futebol italiano foi memorável. 

Vittorio Pozzo já havia moldado as bases do futebol italiano com os pilares da obediência tática e da força física quando Rivera começou a tentar mudar um pouco isto, no final dos anos 1950. 

Rivera começara a jogar no Alessandria e se destacava pela qualidade técnica. Estreou na Serie A com apenas 15 anos, em 1959, em um empate em 1 a 1 com a Internazionale. 

Na temporada seguinte, chamou a atenção do país com sua técnica. Conseguia ter bom desempenho com as duas pernas, era veloz e tinha um bom arremate, o que o fez marcar seis gols em 25 jogos. Atento, o Milan o levou para Milão depois das Olimpíadas, que tiveram três gols de Rivera. 

O "menino de ouro" continuou a fazer gols em Milão. Na temporada 1961/62, marcou dez vezes, foi campeão da Serie A e acabou convocado para a Copa do Mundo no Chile, fazendo apenas um jogo no Mundial. 

Em 1963, o meia levou o Milan ao título da Liga dos Campeões, contra o Benfica, de Eusébio. O Rossonero fez frente também ao Santos de Pelé, mas perdeu o Intercontinental no jogo desempate. 

Pelé e Rivera não chegaram a se enfrentar na Copa de 1966: ambos ficaram pelo caminho ainda na primeira fase. A Itália chegou a perder para a Coreia do Norte. 

Azzurra se recuperou em 1968 ao conquistar a Eurocopa, único título do craque pela seleção. Troféus, Rivera levantava mesmo em Milão. Em 1968, voltou a ser campeão italiano e na temporada seguinte conquistou novamente a Europa. 

Na Liga dos Campeões, o Rossonero, do técnico Nereo Rocco, superou o Ajax, de Rinus Michels. O clube acabou conquistando também o Intercontinental em cima do Estudiantes. 

Foi o ápice da carreira de Rivera, que acabou ganhando a Bola de Ouro da France Football. O craque chegou com grande expectativa para a Copa de 1970.

No México, enfim, Rivera conseguiu brilhar pela seleção em um grande torneio. Apesar de começar no banco, entrou e marcou contra o México, na quartas, e contra a Alemanha, na semifinal. Na decisão, porém, acabou derrubado mais uma vez por Pelé, no histórico 4 a 1 da seleção sobre os italianos. 

O gosto amargo por mais uma derrota com a seleção foi superado com mais títulos pelo Milan (outro italiano e uma Recopa da Europa). Em 1973, o meia chegou a ser artilheiro da Serie A, com 17 gols. 

Rivera ainda disputou outra Copa do Mundo, em 1974, antes de se aposentar cinco temporadas depois vestindo a camisa rossonera, a que vestiu com mais felicidade ao longo da carreira. 

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