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Carlos Valderrama: 'el Pibe' colombiano

Texto por Ryann Gomes
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Carlos Alberto Valderrama Palacio, nascido em Santa Marta, Colômbia, no dia 2 de Setembro de 1961, é unanimemente considerado o melhor jogador colombiano de todos os tempos. Eleito melhor jogador sul-americano em 1987 e 1993, à frente de craques como Maradona ou Romário, el Pibe, como ficou conhecido, marcou seu nome na história do futebol.

Famoso pela farta cabeleira loira aos caracóis e bigode carismático, Valderra foi dono de um futebol único, um dos últimos 10 à moda antiga, capaz de inventar do nada a decisão de um jogo e derrubar um sistema tático com a magia de uma jogada.

Começou a carreira no Unión Magdalena, mas logo despertou o interesse do Millonarios de Bogotá, à época, um timaço colombiano. No entanto, foi no ano seguinte, representando o Deportivo de Cali, outro gigante da Colômbia, que alcançou a fama e o sucesso, ganhando o prêmio de melhor jogador sul-americano em 1987.

O salto para a Europa

Com as belas atuações e o sucesso conquistado em solos colombianos, Valderrama rumou para a Europa. Seu primeiro desafio foi o Montpellier, da França, onde jogava Roger Milla. Após uma primeira temporada de adaptação, o Cabeleira conquistou os franceses ao conquistar uma Taça da França ao lado de jogadores como Laurent Blanc e Eric Cantona e ganhou um lugar na história do Montpellier

Um ano depois, Carlos se transferiu para o Valladolid, onde jogou ao lado do conterrâneo René Higuita e foi treinado por Francisco Maturana, futuro treinador da Colômbia. Na Espanha, porém, apesar de boas exibições, El Pibe não conseguiu grandes coisas e acabou marcado por um episódio nada convencional. 

Num duelo diante do Real Madrid, o meio-campista Miguel González, camisa 10 merengue, utilizou um método nada tradicional para marcar Valderrama. Dentro da área, enquanto esperavam cobrança de escanteio, o jogador do Real acabou apalpando as partes íntimas do colombiano, que reagiu de forma assustada. A imagem rodou o mundo esportivo.

A carreira na seleção e o fim nos EUA

Se a carreira de Valderrama na Europa não marcou uma era, o mesmo não se pode dizer da sua longa passagem pela seleção nacional colombiana. Ajudou a equipe a chegar a um Mundial 28 anos depois da última presença.

Na Itália, em 1990, a Colômbia surpreendeu pelo seu futebol atraente vencendo os Emirados Árabes Unidos e conseguindo um empate dramático no último minuto contra a Alemanha Federal que valeu a classificação para as oitavas de final.

Foi então que Higuita e Milla, dois dos seus antigos colegas traíram o destino de glória de Valderrama. Primeiro foi o companheiro e goleiro Higuita, que tentou sair com a bola controlada e fintar Roger Milla, mas o camaronês tirou a bola do colombiano para ir às redes. A seleção de Camarões acabou com o sonho da Colômbia na prorrogação e mandou o selecionado sul-americano de volta para casa.

No ciclo seguinte, na caminhada para os Estados Unidos 94, os rapazes de Maturana encantaram nas eliminatórias, e Valderrama foi fundamental na vitória histórica por 5 a 0, em Buenos Aires, sobre a Argentina. A mais humilhante “goleada” da história da alviceleste.

Contudo, chegando na terra do Tio Sam, os colombianos decepcionaram, e as derrotas para Romênia e para os anfitriões deram um fim precoce nas pretensões da Colômbia.

Valderrama ainda voltaria a jogar o mundial de França em 1998, mas novamente a Colômbia foi eliminada na primeira fase. Terminada a carreira na seleção e na Colômbia, andou ainda na Major League Soccer, nos Estados Unidos, onde foi eleito duas vezes o melhor jogador da competição pelos torcedores e encerrou com chave de ouro sua icônica trajetória no futebol.

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Carlos Valderrama (COL)
Carlos Valderrama (COL)
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