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Rivalidades
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Corinthians x Palmeiras: o grande dérbi paulista

Texto por ogol.com.br
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Com mais de 100 anos de história, Corinthians x Palmeiras carregam uma rivalidade que se tornou uma das mais fortes do futebol brasileiro. 

Tudo começou no dia 6 de maio de 1917. Naquele ano, depois anos seguidos com dois Paulistas (cada um chancelado por uma entidade diferente), o Estadual foi unificado e os rivais puderam, enfim, se encontrar. 

O jogo foi na casa palmeirense e o Alviverde, então Palestra Itália, venceu por 3 a 0. O herói do embate foi o jovem Caetano, com três gols. O grande desempenho chegou a levar o atacante, então com 19 anos, para a seleção brasileira naquele ano. 

A primeira vitória corintiana só veio em 1919, com um triunfo por 1 a 0 na casa do rival. Os confrontos eram apimentados pela rivalidade também entre as torcidas nas ruas. 

A grande goleada 

No dia 5 de novembro de 1933, o Palmeiras conseguiu a maior goleada do clássico. Foi um dia para esquecer pelos lados corintianos... 

O jogo começou com o brilho do meia Romeu, um dos grandes ídolos da história palestrina. Foram três gols para abrir grande vantagem ainda no primeiro tempo!

Romeu ainda deixou o quarto dele no segundo tempo e o Timão sucumbiu! Imparato marcou três gols e Gabardo também deixou o dele. 

O placar final apontou 8 a 0 para o lado alviverde. Sem reação, os corintianos voltaram para casa desapontados. A derrota nunca mais foi esquecida. 

As finais 

Naquela década, o Palestra conseguiu grandes vitórias sobre o rival. Algumas delas valeram títulos. Como na vitória por 2 a 1 em 1937 que valeu o título paulista de 1936. Ou no triunfo que valeu a edição extra do Paulista em 1938.

Em 1951, Palmeiras e Corinthians decidiram o Torneio Rio-São Paulo. Melhor para o Verdão, do craque Jair da Rosa Pinto.  

O Timão deu o troco em 1954. Decidindo o Paulista que celebrou os 400 anos de São Paulo, o Alvinegro acabou campeão sobre o rival com um empate. 

Outra final marcante aconteceu em 1974. O Timão seguia com seu longo jejum sem títulos e o Palmeiras queria aumentar ainda mais a fila. 

O fato marcante da decisão do Paulista daquele ano foi que o Morumbi recebeu mais de 120 mil pessoas no jogo decisivo, o maior público de um clássico. 

Com o protagonismo de Ademir da Guia, um dos grandes nomes do dérbi, o Verdão venceu com o gol do título anotado por Ronaldo. 

Do Brasil... 

Foi também na década de 1970 que o dérbi passou a ter confrontos também pelo Campeonato Brasileiro. Uma curiosidade é que foram apenas quatro gols nos primeiros cinco clássicos pela competição, com três jogos terminando sem bola na rede. 

Os paulistanos nunca decidiram um título nacional, mas não faltam jogos marcantes pelo Brasileiro. A maior goleada, novamente, fica com o lado palmeirense. 

Em 2004, com direito a um gol contra do ídolo corintiano Rincón, o Palmeiras venceu por 4 a 0 no Morumbi. O colombiano Muñoz, Pedrinho e Vágner Love marcaram os gols palmeirenses. 

A grande alegria corintiana nos duelos pelo Brasileiro veio em 2011. O dérbi foi disputado na última rodada daquele ano e o Timão estava lutando pelo título com o Vasco. 

Para os corintianos serem campeões, bastava um empate. E foi este exatamente o resultado: 0 a 0 no Pacaembu, depois de um dérbi quente, com quatro expulsões, mas nenhum gol. O Corinthians de Tite se sagrou campeão nacional!

... Para o Mundo 

Corinthians e Palmeiras protagonizaram duelos marcantes também por competições internacionais. Principalmente na década de 1990, época em que os dois times contavam com grandes jogadores. 

Só em 1999, foram quatro jogos pela Libertadores: dois pela fase de grupos e mais dois pelas quartas de final do torneio. Foram grandes momentos e equilíbrio total! 

Naquele ano, o clássico ganhou ingredientes polêmicos pelo título paulista do Timão sobre o rival, com direito a uma confusão armada por Edílson por fazer embaixadinhas durante a partida. 

A polêmica, então, deixou de ser nacional e virou continental na Libertadores. Depois de uma vitória para cada lado nos grupos, 2 a 0 para um na ida, 2 a 0 para o outro na volta do mata-mata. 

O jeito foi decidir o semifinalista nos pênaltis. Dinei parou na trave, Vampeta parou em Marcos e Zinho converteu a última cobrança para levar adiante o time de Felipão, que se consagraria campeão. 

No ano seguinte, novo encontro no mata-mata da Liberta. Na semifinal, o quadro foi o mesmo: vitória de um na ida, vitória de outro na volta. 

Nova decisão por pênaltis, velho herói. Todo mundo acertou menos Marcelinho, que mandou no canto, mas Marcos fez uma defesa histórica e o Palmeiras derrubou novamente o rival. 

Os jogos dos anos 1990 traduzem um pouco o que é o dérbi paulista: paixão pura, polêmica, ídolos, gols e muita, muita emoção. Rivalidade pura que já é mais que centenária. 

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