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Marcelo Salas: El Matador

Texto por Ryann Gomes
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O apelido não poderia ser outro. Artilheiro nato, Marcelo El Matador Salas marcou uma geração por seu talento, raça e aptidão por marcar gols. Além de balançar a rede, o grande goleador foi um grande colecionador de títulos por onde passou e, até hoje, é considerado um dos maiores ídolos da história de seu país.

José Marcelo Salas Melinao, “El Matador”, nasceu no dia 24 de dezembro de 1974 na cidade de Temuco, no Chile. 

Sucesso nas Américas

Salas começou a carreira muito jovem. Com nove anos, apoiado pelos pais, já integrava as divisões de base do Santos Temuco, time da cidade. Oito anos depois, após um grande teste bem sucedido, ele conseguiu integrar a categoria de base da Universidad de Chile, tradicional time do país.

Assim, em 1993, o atacante estreou como profissional da La U. Foram três ótimas temporadas, vencendo duas vezes o Campeonato Chileno, em 1994 e 1995. Com tanto brilho, Salas se transferiu para o time de maior expressão do continente na Época, o River Plate, da Argentina, em 1996.

Foi uma passagem de apenas dois anos pelos Millonarios, mas com muito destaque e títulos importantes. Ele participou das conquistas da Libertadores, da Supercopa da Libertadores, dois Aperturas e um Clausura, deixando o Monumental de Nuñez com status de um grande símbolo do clube.

Salto para Europa e volta para casa

Em 1998, Salas chegou à Itália, para defender a Lazio, que era uma potência na ocasião, contando em seu elenco estrelado com figuras ilustres como Pavel Nedved, Stankovic e Vieri. Foram, sem sombra de dúvidas, os melhores anos da carreira do chileno. Em três temporadas pela Biancocelesti, Salas esteve nos títulos da Supercopa Europeia, Recopa Europeia, Campeonato Italiano e Copa da Itália

Deste modo, com ótimo desempenho, foi contratado para ser o substituo de Zidane na Juventus, da Itália, em 2001. Ele até conseguiu vencer dois Campeonatos Italianos, nas temporadas 2001/02 e 2002/03, pela Velha Senhora, mas acabou sofrendo uma grave lesão em partida contra o Bologna e não conseguiu recuperar seu ótimo futebol.

Tentando voltar aos dias de glórias, Salas regressou ao River, onde foi aclamado pela torcida. Em duas temporadas pelo clube argentino, o chileno foi importante na conquista do Clausura de 2004.

Já veterano, “El Matador” voltou para seu clube de coração. De 2005 até 2008, o atacante permaneceu na Universidad de Chile. No dia 26 de novembro de 2008, Salas anunciou sua aposentadoria do futebol.

O legado na Roja

Mesmo com tantas conquistas pelos clubes, a grande façanha de Salas veio com a camisa da seleção. O Chile teve seu moral jogado na lama em 1989, quando o episódio com o rojão de Roberto Rojas tirou o país da Copa de 1990 e não permitiu nem que tentasse a vaga em 1994.

Nesta entressafra é que o jovem atacante estourou. Para se tornar protagonista, ao lado de Ivan Zamorano e Elias Figueroa, na campanha rumo ao Mundial de 1998, que recuperou o orgulho chileno por sua seleção.

Salas anotou 11 gols nas Eliminatórias. Sua noite mais brilhante aconteceu justo em um dos resultados mais importantes. Marcou três gols nos 4 a 0 do clássico sobre o Peru. Mais do que humilhar os rivais, tirou pontos essenciais dos peruanos, que só não roubaram a vaga do Chile pelos critérios de desempate.

E, na França, acabou como terceiro na artilharia do torneio, com quatro gols. Aquela foi sua única Copa do Mundo, apesar de outros momentos brilhantes pela Roja. Que fazem muitos chilenos anteciparem seu Natal para o dia 24. Ao todo, são 37 gols em 71 jogos. Números que o tornaram um dos maiores goleadores da história do país.

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