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      Espanha 1 x 0 Holanda: Iniesta consagra uma 'geração furiosa' com título inédito

      Texto por Ryann Gomes
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      Em 2010, a Espanha coroou o sucesso de uma geração. Foi sofrido, no final do segundo tempo da prorrogação da final da Copa do Mundo da África do Sul. Mas a "Fúria" bateu a Holanda na por 1 a 0, no Estádio Soccer City, em Jogannesburgo, e se sagrou pela primeira vez campeã do mundo. O herói do título foi Iniesta, que anotou o gol salvador.

      As duas equipes vieram com força máxima, sem surpresas em suas escalações. Os holandeses mandaram a campo o tradicional quarteto ofensivo de Robben, Sneijder, Kuyt e Van Persie; do outro lado, Vicente del Bosque manteve Fernando Torres no banco, escalando Pedro e Iniesta abertos para apoiar David Villa no comando de ataque.

      Como de costume, a Espanha tomou o controle do jogo nos primeiros minutos, mantendo a posse de bola e trocando passes. O tempo foi passando e os comandados de Del Bosque seguiram mandando na partida 

      Aos poucos, após o domínio espanhol, a Holanda acertou a marcação no meio e a partida ficou truncada, com muitas faltas e poucas chegadas à frente. Em um intervalo de 13 minutos, o árbitro Howard Webb distribuiu cinco cartões amarelos.

      Os espanhóis finalmente voltaram a finalizar aos 38, com Pedro, que arrancou pelo meio e arriscou de longe, para fora. Pouco depois, foi a vez de Xabi Alonso soltar a bomba em cobrança de falta e novamente errar o alvo. A Holanda tentou responder com Robben, mas Casillas garantiu o 0 a 0 antes do intervalo.

      No segundo tempo, o jogo continuou pegado. A grande chance da Holanda, que mais batia que jogava, caiu nos pés de Robben aos 16. Sneijder descolou excelente passe para o camisa 11, que saiu na cara do gol, mas Casillas desviou com o pé o chute do atacante, mandando para escanteio. 

      A Espanha respondeu na mesma moeda na sequência. Jesús Navas cruzou rasteiro da direita, a bola passou pela zaga e sobrou limpa para Villa no bico da pequena área; porém, o chute do artilheiro espanhol foi bloqueado de forma heroica por um carrinho de Heitinga. Este lance foi o último de grande perigo, numa segunda etapa de muito estudo e poucas oportunidades claras. Vamos para prorrogação!

      Após o tempo regulamentar, os goleiros foram se transformando nos melhores em campo na decisão. A Espanha chegou ao ataque com Fábregas, mas viu Stekelenburg defender com os pés. Do outro lado, Casillas foi soberano em suas saídas de bola

      No intervalo da prorrogação, Del Bosque sacou Villa para a entrada de Fernando Torres, autor do gol do título da Euro 2008. Aos quatro, depois de muitas faltas violentas, finalmente a primeira expulsão do jogo: Heitinga derrubou Iniesta na entrada da área e levou o segundo cartão amarelo. Na cobrança da falta, Xavi bateu por cima da meta. 

      A partida caminhava para as penalidades, até que, aos 11, veio o gol salvador. Fàbregas tocou para Iniesta na direita da área e o eterno camisa 6, que tanto hesitou em chutar durante a partida, encheu o pé para estufar as redes de Stekelenburg. Uma finalização recheada de magia, que consagrou uma geração 'furiosa', responsável pelo título mundial da história da Espanha.

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