O Maracanã foi palco da final da Copa do Mundo de 2014. Sem a seleção brasileira, humilhada pelo 7 a 1, Alemanha e Argentina decidiram a taça. O mundo do futebol conheceu o novo campeão, e não poderia ser mais épico, não poderia ser mais suado, e não poderia ser mais justo. A gigante Alemanha batalhou por 120 minutos contra uma guerreira Argentina. Götze, o herói improvável, saiu do banco para entrar para história, com gol nos minutos finais, levando a "Máquina Alemã" que atropelou o Brasil ao tetracampeonato.
A trajetória alemã não foi nada fácil. Os alemães tiveram que encarar um dos grupos mais fortes da Copa e ainda assim sobraram na primeira fase. Depois, entretanto, o time de Joachim Löw sofreu para passar por Argélia e França, antes de massacrar os donos da casa no que era previsto ser o mais complicado dos confrontos. A Argentina teve caminho um pouco mais fácil na teoria, só que a prática colocou a seleção na prorrogação contra a Suíça e nos pênaltis contra a Holanda. As duas finalistas fizeram por merecer a honra de decidir a final no palco sagrado do Maracanã, em uma final dramática e histórica.
Decisão quente no Maracanã
Mesmo sem Khedira, substituído por Kramer, o conjunto alemão funcionou como sempre. A diferença para a partida da semifinal, contra o Brasil, é que houve oposição. A Argentina endureceu na marcação e levou perigo nos contra-ataques.
A empolgação não durou muito. Assim que a Alemanha encaixou a marcação, a partida ficou truncada e com raras oportunidades dos dois lados.Messi reapareceu apenas aos 30 minutos, ao tentar a característica puxada para a esquerda seguida de finalização colocada. A bola passou sem grande perigo para o gol de Neuer desta vez.
Do outro lado, Müller e Klose foram os que mais incomodaram a defesa hermana, porém sem grande inspiração. Lahm e Schweinsteiger fizeram partida discreta e Kroos apresentou seu pior futebol durante toda a Copa. Özil, em certos momentos, foi um homem a menos para os alemães.
O herói veio do banco: Mario Götze, que entrou no que seria o maior artilheiro da história das Copas, Klose. O meia conseguiu a salvação de sua equipe na prorrogação.
A partida parecia caminhar em ritmo lento para a disputa por pênaltis, depois de uma prorrogação de poucas chances. Até que, aos sete minutos do segundo tempo extra, Schürrle colocou velocidade pela esquerda e cruzou na primeira trave. Götze matou no peito e, sem deixar a bola cair, tocou na saída de Romero para entrar na história. A Alemanha conquistou o tetra no palco sagrado das grandes decisões.
1-0 Pro. | ||
Mario Götze 113' |