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      Mauro Ramos, o capitão do bi

      Texto por ogol.com.br
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      Quando o assunto é Mauro Santos, seus ex-companheiros e clubes não medem palavras: "Um dos maiores zagueiros da história". Ídolo de São Paulo e Santos e bicampeão do mundo com a seleção brasileira, o zagueiro deixou sua marca no futebol brasileiro. 

      Nascido em Poços de Caldas em 30 de agosto de 1930, Mauro Santos fez carreira no futebol paulista. Seus primeiros passos foram na Sociedade Esportiva Sanjoanense, de São João da Boa Vista. 

      Já nessa época, no fim da década de 1940, despertava o interesse dos grandes clubes paulistas. O São Paulo agiu mais rápido que os rivais e acertou sua contratação em 1948. 

      Mauro não demorou nada a se firmar no Tricolor. Contou com a confiança de Flávio Costa na seleção brasileira e, em 1949, foi titular em três partidas durante o título da Copa América. O Brasil sofreu apenas seis gols em oito jogos. 

      Em 1950, porém, Flávio Costa apostou em uma zaga mais experiente e Mauro ficou de fora da Copa do Mundo. Enquanto isso, o zagueiro aumentava seu espaço no elenco são-paulino. 

      Mauro foi titular incontestável nos 11 anos que ficou no São Paulo. Com mais de 400 partidas, se consolidou como um dos grandes zagueiros do país e ainda levantou quatro títulos paulistas. 

      O bicampeonato 

      A regularidade no Tricolor, com um jogo vistoso, fez Mauro voltar a ser lembrado na seleção. O zagueiro esteve na Copa do Mundo de 1954 e na Copa América de 1956. 

      Em 1958, foi o reserva de Bellini, o primeiro capitão a erguer a Copa do Mundo. Quatro anos depois, deixara Bellini no banco no Mundial do Chile. 

      Pelo espírito de liderança que tinha, Mauro se tornara capitão da seleção brasileira. Foi titular incontestável na campanha que acabou no bicampeonato e foi o segundo capitão brasileiro em Copas. 

      Os títulos na Vila 

      Na época do segundo título mundial, Mauro já havia trocado o Morumbi pela Vila Belmiro. O zagueiro fez parte de um dos maiores times da história do futebol brasileiro. 

      Mauro foi a solidez defensiva de um time que era brilhante do meio para frente. Se Pelé, Pepe e Coutinho formavam o trio maravilha no ataque, Mauro era a rocha na defesa. 

      O capitão do bi mundial da seleção e ídolo do São Paulo encontrou no Peixe os títulos que consagrariam de vez a sua carreira. Ao longo da década de 1960, Mauro foi campeão de tudo e conseguiu façanhas como parar o goleador equatoriano Alberto Spencer, do Peñarol; e Mané Garrincha, o Anjo das Pernas Tortas. 

      Com o Peixe, Mauro conquistou cinco títulos paulistas (60,61,62,64 e 65), outros cinco da Taça do Brasil (61, 62, 63, 64 e 65), três Rio-São Paulo (62, 64 e 66), duas Libertadores (62 e 63) e dois mundiais de clubes (62 e 63).

      Depois da trajetória invejável na Vila, já veterano, resolveu aceitar o desafio de defender o Toluca, do México. Lá, foi campeão nacional antes de pendurar as chuteiras. 

      Mauro faleceu no dia 18 de setembro de 2002, em Poços de Caldas, sua cidade natal. Mas será para sempre o capitão do bi, ídolo de São Paulo e Santos. 

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