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      O eterno Zé Roberto

      Texto por ogol.com.br
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      Quem viu Zé Roberto jogar com 43 anos, em alto nível, não entendia como um jogador de tal idade conseguia ter a forma física que tinha. Mas quem acompanhou a carreira do brasileiro entende um pouco... 

      Zé Roberto sempre se cuidou e a regularidade marcou toda sua trajetória. Em nenhum clube, Zé Roberto deixou má impressão. E seu futebol não foi apenas físico: chegou a ser camisa 10. 

      Mas o começo foi na lateral. O canhoto chegou aos 16 anos na Portuguesa de Desportos. Em seu terceiro ano como profissional, se firmou como um dos grandes laterais do Brasil. 

      A Lusa, do técnico Candinho, foi vice-campeã brasileira naquela temporada e Zé Roberto eleito o melhor lateral esquerdo. Logo, acabou negociado com o Real Madrid. 

      Os oito milhões de dólares pagos pelos Merengues foram um recorde para um defensor na época. Zé Roberto chegou como grande aposta na Espanha, mas seriam outros brasileiros que fariam história naquela posição pelo clube, e anos mais tarde... 

      Em Madri, talvez Zé Roberto tenha tido a passagem menos marcante, apesar de ter sido campeão espanhol. O lateral, campeão da Copa das Confederações e da Copa América em 1997 com a seleção, voltou ao Brasil para jogar no Flamengo, por empréstimo. 

      Zé Roberto recuperou seu futebol na Gávea. Tanto que acabou convocado por Zagallo para a Copa do Mundo de 1998, que acabou com vice-campeonato, e foi negociado com o Bayer Leverkusen, da Alemanha. 

      Idolatria na Alemanha 

      Na Alemanha, Zè Roberto ganhou o status de lenda. Três vezes vice-campeão da Bundesliga e uma da Liga dos Campeões, Zé Roberto fez história na BayArena.

      Ao lado do zagueiro Lúcio, viveu um dos grandes momentos do clube de Leverkusen. Lá, fez a transição da lateral para o meio. Apesar das grandes campanhas, ao contrário de seu companheiro de time, acabou de fora da Copa do Mundo de 2002. 

      No meio daquele ano, porém, Zé Roberto recebeu uma grande notícia: se mudaria para Munique para defender o Bayern. Lá, conseguiu conquistar os títulos que coroaram sua trajetória na Alemanha. 

      Com a camisa do Bayern, Zé Roberto conquistou quatro vezes a Bundesliga. Voltou, também, a vestir a camisa da seleção brasileira e foi titular na Copa de 2006, que acabou com eliminação para a França nas quartas. 

      O breve retorno como 10

      Ainda em 2006, Zé Roberto teve um breve retorno ao futebol brasileiro. Emprestado pelo Bayern, defendeu o Santos e, ao invés de jogar como volante, como o fazia na seleção e na Alemanha, foi adiantado e jogou como camisa 10. 

      O desempenho de Zé com a camisa do Peixe foi brilhante. Com toda sua categoria, foi o 10 que o time precisava e terminou 2007 com o maior número de gols em uma temporada na carreira: 12. 

      Bicampeão paulista na Vila, retornou para a Alemanha para conquistar seus últimos títulos no Bayern antes de se mudar para o Hamburgo. Deixou a Bundesliga como quinto estrangeiro com mais jogos: 336. 

      Os recordes 

      Quando Zé Roberto deixou o Hamburgo para atuar no Al-Gharafa, muitos entenderam o movimento como um fim de carreira próximo. Mas nada disso: depois de uma temporada no Catar, Zé Roberto voltou ao Brasil para defender o Grêmio e começou a quebrar recordes. 

      Em 2013, teve um grande ano com a camisa tricolor e marcou dez gols em 42 jogos. Na temporada seguinte, foram 44 jogos. O grande desempenho fez o Palmeiras apostar no seu futebol. 

      Em seu primeiro ano no Verdão, Zé Roberto conquistou seu primeiro título nacional: o da Copa do Brasil. Naquele torneio, se tornou o jogador mais velho campeão, aos 41 anos. 

      Zé Roberto jogava na lateral esquerda como um menino. Em 2016, foi campeão brasileiro pelo Alviverde e no ano seguinte se tornou o brasileiro mais velho a jogar e a marcar na Libertadores, com 42 anos. 

      A Libertadores foi o título que faltou para Zé. Em 2017, o lateral se despediu, aos 43 anos, de uma carreira com quase mil jogos e 19 títulos conquistados. Mas a lenda de Zé Roberto seguirá eterna... 

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      Zé Roberto (BRA)
      Zé Roberto (BRA)
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