Siga oGol no Twitter
bet365
Biografia
Biografia Jogadores

Bobby Moore: o grande capitão inglês

Texto por ogol.com.br
l0
E0

Bobby Moore foi um dos grandes líderes do futebol inglês. Não só pelo fato de ter sido o capitão do único título mundial do país, mas também por toda a sua trajetória por onde passou.

Revelado pelo West Ham, Moore já foi capitão da Inglaterra na base, pelo espírito de liderança que tinha. A liderança passava segurança em Londres para os Hammers alçarem voos mais altos, com as conquistas da Copa da Inglaterra, da Supercopa e da Recopa da Europa. 

Em 1964, pelo bom futebol que apresentou pela equipe londrina, e também pelos títulos conquistados, Moore foi eleito o jogador do ano na Inglaterra. Nessa época, o zagueiro já era um titular absoluto na seleção inglesa. 

Dois anos antes, em 1962, o zagueiro não conseguiu parar o Brasil, de Garrincha e companhia, que derrubou os ingleses nas quartas de final para conquistar, dias depois, o bicampeonato mundial. 

A liderança de Moore foi precoce: em 1963, já era capitão da seleção inglesa, além de titular absoluto do time. Com seu bom futebol, inspirava gerações de jogadores, e até Franz Beckenbauer declarou ser fã de Moore. Em 1966, os dois estiveram frente a frente. 

O grande capitão

Já com o status de melhor jogador inglês e com a braçadeira de capitão, Bobby Moore chegou na Copa de 1966 em alta, assim como o English Team. Afinal, aquele torneio seria na Inglaterra, debaixo dos olhos da Rainha. 

A Copa de Moore foi, verdade que se diga, impecável. A Inglaterra chegou até a semifinal sem sofrer sequer um gol, e a defesa era o ponto crucial para o time avançar da forma que o fez. Eusébio foi o primeiro a furar a defesa inglesa, e em cobrança de pênalti, mas a final foi alcançada. 

A decisão foi o grande encontro entre Moore e Beckenbauer, dois defensores de classe, dois lordes. O duelo, porém, foi cheio de gols, e com muita emoção. Moore se destacou não na defesa, mas no ataque, com duas assistências na partida. 

Com uma capacidade única no trato com a bola, Moore ficou marcado pelos grandes lançamentos que fez na carreira. Na final da Copa, cruzou bola para Geoff Hurst empatar o jogo em 1 a 1, mas, após 2 a 2 no tempo normal, a peleja foi para a prorrogação.

Geoff Hurst colocou os ingleses na frente com 11 minutos e, no último lance, Moore acertou lançamento para Hurst marcar mais uma vez e confirmar o primeiro (e único) título mundial inglês. Moore subiu para receber a Jules Rimet da Rainha Elizabeth II. 

A fama 

Depois da Copa, ainda gozando da juventude, Moore se tornou um dos grandes símbolos da Inglaterra, e constantemente aparecia em capas de jornais e revistas ao lado de astros dos Beatles, dos Rolling Stones e de outros sucessos na época. 

Ainda estrela do West Ham, seguiu intocável na seleção e participou da Eurocopa de 1968, com eliminação na semifinal para a Iugoslávia, e do Mundial de 1970, onde encontrou mais uma vez Franz Beckenbauer e a Alemanha. 

Moore era, diziam, um temor para Pelé. Apesar de terem feito frente ao Brasil na primeira fase daquela Copa, perdendo de 1 a 0 com gol de Jairzinho (O Rei passou em branco), os defensores ingleses sucumbiram contra a Alemanha. Beckenbauer dessa vez marcou e Gerd Müller garantiu a classificação alemã na prorrogação. 

Foi a última Copa de Moore, que somou 108 jogos com a Inglaterra, marcando dois gols. O zagueiro permaneceu no West Ham até completar 561 jogos pelo clube. Continuou em Londres no Fulham, mas se aventurou nos Estados Unidos (San Antonio Thunder e Seattle Sounders) até encerrar a carreira no Herning, da Dinamarrca, já em 1978. 

Ainda tentou carreira como técnico, sem sucesso, e comentou futebol durante muitos anos no rádio, até falecer, em 24 de fevereiro de 1993, vitima de um câncer. 

D

Fotografias(8)

Comentários

Quer comentar? Basta registrar-se!
motivo:
EAinda não foram registrados comentários…
Links Relacionados