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      Histórias do Futebol
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      José Sanfilippo: o carrasco que virou ídolo do Bahia

      Texto por ogol.com.br
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      Campeão da Taça Brasil em 1959, superando o Santos, de Pelé, o Bahia foi o primeiro representante brasileiro na Libertadores. Em 1960, porém, sofreu com os gols de José Sanfilippo. O argentino foi carrasco, mas anos depois se tornou também ídolo em Salvador. 

      Apelidado de El Nene, Sanfilippo começou a jogar futebol nas categorias de base do San Lorenzo. Centroavante matador, fez história no clube na década de 1950. 

      Passou a ser chamado também para a seleção argentina. Foi campeão da Copa América de 1957, esteve no grupo para a Copa de 1958 e foi artilheiro da Copa América em 1959, com seis gols em quatro jogos. 

      Já com fama de artilheiro (quatro vezes o goleador do Argentino), e campeão argentino, chegou como astro do San Lorenzo na Libertadores de 1960, a primeira edição da história do torneio. Não desapontou. 

      Se destacou, principalmente, nos confrontos contra o Tricolor. Na Argentina, marcou um dos três gols na vitória por 3 a 0. Na Fonte Nova, não deixou o Tricolor sonhar e, com mais dois gols, classificou o San Lorenzo, apesar de o Bahia ter vencido por 3 a 2. 

      O atacante encantou Salvador com a atuação. O San Lorenzo, porém, acabou eliminado pelo campeão, Peñarol, nas semifinais no jogo desempate. 

      Sanfilippo continuou no San Lorenzo até 1962, ano em que disputou sua última Copa do Mundo, marcando seu único gol em Mundiais. Depois, rumou para a Bombonera. 

      Seguiu artilheiro com a camisa do Boca. Em 1963, superou Alberto Spencer e o Peñarol e terminou artilheiro da Libertadores, com sete gols em sete partidas. Acabou derrotado, entretanto, pelo Santos, de Pelé, na final do Maracanã. 

      Em uma carreira marcada por gols e algumas polêmicas, não poderia deixar de faltar a passagem pelo Bahia. O carrasco acabou por virar herói em Salvador. 

      Já aos 32 anos, na reta final da carreira, Sanfilippo reforçou o Bahia. Chamado de "vovô" em Salvador, ainda marcou gols memoráveis e foi duas vezes campeão baiano. 

      Vestiu a camisa tricolor de 1968 até 1971, foi um dos principais nomes do time no período, mas saiu depois de uma briga com a direção, que o teria prometido o cargo de treinador. O atacante voltou, então, ao San Lorenzo, onde deu os últimos chutes. 

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